segunda-feira, 30 de novembro de 2009

As dez fobias mais esquisitas do planeta Gente com medo de chulé, de legumes, de umbigo, de beijo ou - acredite! - com pavor até de mulher bonita! Est

10. Bromidrofobia

Medo de quê - Odores do corpo

Ok, ninguém em sã consciência gosta de ter cecê ou chulé, cuidando da higiene pessoal para não exalar esses odores pelo corpo. Só que é quase impossível não rolar um bodunzinho ou outro de vez em quando, né? Pois é esse o pavor de quem sofre de bromidrofobia. Os "zé-limpinhos" tomam vários banhos por dia e, de tanta esfregação, chegam a ficar com a pele machucada. O medo de cheirar mal pode ser tão grande que muitos evitam qualquer atividade que gere transpiração.

9. Caetofobia

Medo de quê - Pelos e cabelos

O ator Tony Ramos e o guitarrista Slash são o maior pesadelo de quem tem caetofobia. É que eles morrem de medo de pessoas muito peludas ou com uma baita cabeleira. Em geral, os "caetofóbicos" cortam o cabelo bem curtinho ou até raspam a cabeça. Alguns chegam a contratar alguém só para lavar seu cabelo e não ter que tocar na "coisa peluda"! No outro extremo, estão as vítimas de falacrofobia, o temor de ficar careca - aliás, o que seria o paraíso para os "caetofóbicos"...

8. Deipnofobia

Medo de quê
- Jantar em família ou com amigos

Para as pessoas com deipnofobia, basta sentar à mesa para uma singela refeição e está pronto o cenário do terror: elas aprontam o maior suador, sentem falta de ar e são tomadas por uma sensação de impotência. É que elas enxergam um jantarzinho como uma terrível ameaça, que trará à tona conflitos emocionais não resolvidos. A britânica Karen Tate, por exemplo, sempre tem um ataque de pânico quando vai a um restaurante com amigos, e não vê a hora de sair do lugar. Poderia aproveitar para não pagar a conta!

7. Eisoptrofobia

Medo de quê - Espelhos e de se olhar no espelho

Em geral, a eisoptrofobia, ou medo de espelhos, está ligada ao temor diante do sobrenatural. As pessoas temem ver no reflexo do espelho fantasmas e outros seres. Superstições ligadas a esse objeto (como a crença de que quebrar um espelho dá sete anos de azar) também ajudam a aumentar a paranoia. Até mesmo a própria imagem da pessoa pode causar terror por se tratar de algo "não humano". A atriz Pamela Anderson é uma das pessoas que preferem sacrificar a vaidade a encarar um "espelho, espelho mau".

6. Hipopotomonstrosesquipedaliofobia

Medo de quê - Palavras grandes

O próprio nome desta fobia - o palavrão gigante acima - já obriga quem sofre do distúrbio a confrontar seu medo: um temor irracional de palavras longas ou de uso pouco comum, como termos técnicos e médicos (por exemplo, linfangioleiomiomatose). Elas também evitam mencionar palavras estranhas ao vocabulário coloquial. Segundo os especialistas, essa paúra surge do medo de pronunciar a palavra de forma incorreta e, por isso, cair no ridículo.

5. Onfalofobia

Medo de quê - Umbigos

Nunca encoste no umbigo de quem sofre de onfalofobia, pois o cara pode ter o maior ataque nervoso. Na verdade, essas pessoas também ficam nervosas só de ver um umbigo. Quando a coisa rola com mulheres grávidas, é ainda pior. É que elas têm o maior pavor de que seu umbigo cresça demais ou fique com o formato conhecido como couve-flor. Algumas mães chegam a tapar o umbigo dos bebês com curativos para não ver a "criatura".

4. Lachanofobia

Medo de quê - Vegetais

Cenouras, amoras, abobrinhas. Vegetais "assassinos" como esses são os algozes de quem tem lachanofobia. A forma incomoda, a cor não agrada, a textura causa aversão e o cheiro, náuseas. Em geral, a pessoa tem medo de algum vegetal em particular. Um jovem americano, por exemplo, tinha pavor de pêssegos. Certo dia, ao entrar no chuveiro da casa da namorada e ver a imagem da fruta no rótulo de um xampu, deu o maior chilique e saiu correndo da casa...

3. Automatonofobia

Medo de quê - Autômatos e bonecos de cera

Autômatos, como bonecos de ventríloquo, são artefatos que simulam ações humanas. Mas não para pessoas que têm automatonofobia. Para elas, inocentes bonequinhos de parque de diversões são verdadeiros monstros. A visão de algo que imita seres humanos causa tremedeiras, choro e paralisia. O "machão" Hugh Jackman, o Wolverine de X-Men, já admitiu morrer de medo do Chuckie, o brinquedo "assassino". Só não contem isso para o Prof. Xavier!

2. Filemafobia

Medo de quê - Beijar

Não há Cupido que ajude. Para quem tem filemafobia, um simples beijo é sinônimo de pesadelo. A pessoa sente enjoos e fica com a boca seca e as mãos trêmulas. Em casos mais graves, chega a ter um ataque de pânico. Não rola nem beijo na bochecha a amigos e familiares. Para os estudiosos, esse transtorno está ligado a outro, a filofobia, o medo de se apaixonar. Ele também é fruto do temor de possíveis ações subsequentes ao beijo, como fazer sexo.

1. Caligenefobia

Medo de quê - Mulheres bonitas

Também conhecido por venustrafobia, esse é o pavor sentido por alguns homens quando têm que interagir com - ui, que meda! - uma mulher bonita! Os caras sentem falta de ar, arritmia e muitos até vomitam. O bizarro terror de beldades é tamanho que alguns sujeitos até abandonam o emprego se tiver alguma gata no trabalho. Como forma de tratamento, o "coitado" é exposto a fotos e vídeos de mulheres bonitas, como Gisele Bündchen. Depois, ainda precisa encarar umas gatas em carne e osso. Ô problemão...

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Quantos litros de água tem num temporal?

Um temporal forte, desses que caem durante o verão em São Paulo, chega a descarregar 92 litros de água por metro quadrado. Se essa chuvona caísse sobre toda a cidade, Sampa seria inundada por 138 bilhões de litros de água, o suficiente para encher 55 531 piscinas olímpicas, com 25 metros de largura, 50 de comprimento e 2 de profundidade. Esse megatoró hipotético sobre todo o município pode até acontecer, mas é bem raro. Afinal, a cidade paulistana é enorme, com uma área de 1 509 km². Na prática, o que acontece é que alguns bairros acabam sendo mais castigados do que os outros. Mas a quantidade de água que cai do céu não é o único fato a ser analisado para determinar a intensidade de uma chuva. O tempo de duração e o tamanho da área também contam. Por exemplo, uma chuva de 20 litros de água por m², distribuída em um dia por toda a cidade, pode passar como uma fina garoa. Já a mesma quantidade de chuva caindo em apenas uma hora pode detonar a região atingida, ainda mais se for sobre uma área pequena. Nas grandes metrópoles, o problema das enchentes é mais grave porque falta um bom sistema de drenagem da água – afinal, o solo foi impermeabilizado pelo asfalto. Situação bem diferente ocorre na Amazônia, onde chega a chover 4 mil litros por m² por ano! Na floresta, o aguaçeiro é absorvido pelas plantas, pelo solo e pelos rios, reduzindo o impacto da água que cai do céu.

Qual é o pior cheiro do mundo?

Ainda não inventaram nenhum "cheirômetro" para medir os piores fedores do planeta, mas um laboratório nos Estados Unidos garante que o troféu é dele e ninguém tasca. O pessoal do Centro de Pesquisas Manell, na Filadélfia, trabalha há cinco anos na criação de uma inhaca que promete ser fatal - ou quase. Os cientistas querem usar a substância malcheirosa justamente como arma não letal, para ajudar a dispersar multidões enfurecidas e controlar rebeliões. O tal composto teria a mesma função das bombas de gás lacrimogêneo, mas sem os efeitos nocivos destas, como queimaduras e intoxicações. O laboratório, é claro, mantém a fórmula trancada a sete chaves - até porque eles pretendem ganhar uma boa grana vendendo a substância depois -, mas dá algumas dicas dos ingredientes da bomba fedorenta. Tape o nariz e junte alguns miligramas de cadaverina, uma das substâncias responsáveis pelo cheiro insuportável dos cadáveres em decomposição, e algumas gotas de ácido butírico, aquele encontrado nos piores vômitos. Que tal? Os poucos (e corajosos!) voluntários que já aspiraram o "perfume" tiveram vontade de vomitar e sair correndo, além de taquicardia e suadeira pelo corpo todo.

Inhaca natural

Fedor de laboratório é mais poderoso, mas a mãe-natureza também tem boas catingas

GAMBÁ

Justiça seja feita: em situações normais, o gambá não fede mais que uma onça ou uma anta. Ele só capricha no "perfume" quando se sente ameaçado. "O cangambá (o mais fedido da família dos gambás) tem glândulas na região anal. Quando surge um perigo, ele planta bananeira e esguicha as substâncias destas glândulas", afirma a zoóloga Eleonore Setz, da Unicamp

BAFO

Um resíduo entre os dentes, uma camada de sujeira na língua e pronto: lá vem o bafão. Cerca de 60 fatores, como gengivite, cáries, pouca saliva e a saburra (placa bacteriana formada na língua), podem causar mau hálito. Isso porque as bactérias se alimentam dos restos de comida na boca e, na fermentação, soltam gases superfedidos à base de enxofre

PUM

As bactérias do intestino grosso ajudam na digestão do pão nosso de cada dia, mas também pregam peças de vez em quando. Na decomposição dos alimentos, elas produzem gases de todos os tipos - incluindo alguns com componentes sulfurados, cheios de enxofre. Como o intestino grosso fica perto do ânus, ele é a saída natural para essa gaseira fedorenta. Ovo e repolho, entre outros rangos, pioram a situação

ESGOTO

O esgoto é um monte de água suja que sai da torneira, das privadas, das indústrias... Essa mistura é suja, mas não cheira tão mal. O problema são as bactérias decompositoras. "Elas extraem energia da decomposição do esgoto", diz a engenheira Keiko Semura, da Sabesp, a companhia de saneamento básico de São Paulo. Na decomposição, as danadas liberam gás sulfídrico, que dá o aroma de ovo podre ao esgoto

Como ocorrem as miragens?

Trata-se da famosa ilusão de óptica. Um dos tipos mais comuns ocorre em dias de sol, quando, olhando uma estrada asfaltada ao longe, temos a sensação de que ela está molhada. Nesse caso, o que ocorre é que o ar na superfície da estrada está mais quente que o da faixa imediatamente acima. A diferença de temperatura faz com que essas camadas tenham densidades diferentes. "Como esse meio de propagação não é homogêneo, a luz sofre uma curvatura que faz a camada de ar quente na superfície funcionar como um espelho, refletindo o azul do céu e dando a impressão de que o asfalto está molhado", afirma o físico Mikiya Muramatsu, da Universidade de São Paulo. Um efeito semelhante causa miragens na areia dos desertos.

Segundo a psicologia, há miragens que são, na verdade, alucinações: não dependem de fatores externos. Nesse caso, o cérebro reproduz imagens conhecidas, armazenadas na memória, como se estivessem sendo vistas naquele momento. Vários fatores podem desencadear o processo, desde uma doença mental ou uma grave privação física, como passar vários dias sem água.

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Especialista diz que álcool e tabaco são piores que maconha, LSD e ecstasy

O álcool e o tabaco causam maiores danos à saúde do que algumas drogas ilegais como a maconha, LSD e ecstasy, segundo um especialista britânico. David Nutt, professor do Imperial College London e presidente do comitê assessor do governo sobre abuso de drogas, acusou os políticos de "distorcer" e "desvalorizar" os resultados dos estudos científicos no atual debate sobre drogas ilícitas. Nutt criticou também que alguns boletins tenham publicado relatórios exagerados sobre os supostos danos de algumas dessas drogas. Segundo o especialista, o álcool deve figurar como a quinta droga mais perigosa depois da heroína, cocaína, barbitúricos e a metadona, enquanto o tabaco aparece em nono lugar. "A cannabis, LSD e ecstasy, mesmo sendo nocivas, estão mais abaixo na lista, em 11º, 14º e 18º, respectivamente", explica Nutt em um documento do Centro de Estudos sobre Crime e Justiça do King's College.

Segundo Nutt, fumar maconha cria um risco "relativamente pequeno" de doença mental, mas o álcool e o tabaco são mais perigosos para a saúde.
Um porta-voz do Ministério do Interior se distanciou das opiniões expressadas pelo cientista.

Classificação O Governo britânico realizou no ano passado uma reclassificação dos diferentes tipos de drogas e situou à maconha no mesmo nível que as anfetaminas. Segundo a atual classificação, pertencem à classe A de drogas mais perigosas como ecstasy, LSD, heroína, cocaína, crack, cogumelos alucinógenos e as anfetaminas injetáveis. Na classe B figuram as outras anfetaminas, além da cannabis e a Metilfenidato (Ritalina), enquanto entre na classe C, consideradas as menos perigosas, estão os tranqüilizantes, alguns analgésicos e o cloridrato de cetamina (ketamina). No Reino Unido, a classificação é importante também no ponto de vista da lei e da sanção penal: a posse de drogas da classe A pode levar a sete anos de prisão e multa ilimitada frente a um máximo de cinco anos para as da classe B e dois anos para as da classe C. O comércio é castigado ainda mais duramente: pode levar à prisão perpétua no primeiro caso e até quatorze anos de prisão para classe B e C.http://g1.globo.com/Noticias/Ciencia/0,,MUL1359178-5603,00-ESPECIALISTA+DIZ+QUE+ALCOOL+E+TABACO+SAO+PIORES+QUE+MACONHA+LSD+E+ECSTASY.html

Novo tratamento pode melhorar a capacidade mental de portadores de Down

Pesquisas realizadas com ratos podem levar a tratamentos destinados a crianças com Síndrome de Down, segundo estudo publicado nesta quarta-feira (18).
Ao nascer, essas crianças não apresentam sinais mas, com o tempo, desenvolvem problemas cognitivos por causa de déficits de memória da trissomia 21, também chamada de Síndrome de Down.
Esta incapacidade para memorizar limita a aprendizagem porque o cérebro tem dificuldades para reter experiências que permitem um desenvolvimento cognitivo considerado normal, explicam cientistas da Faculdade de Medicina da Universidade de Stanford (localizada em Palo Alto, nos Estados Unidos).
Os trabalhos da universidade, divulgados na revista médica Science Translational Medecine, apontam uma nova visão sobre o mecanismo neural responsável pelo funcionamento deficitário da memória e propõem nova estratégia para corrigir os efeitos do problema com medicamentos.
O estudo realizado com cobaias que tiveram seus cérebros manipulados geneticamente para torná-los similares aos dos portadores de trissomia, mostrou pela primeira vez que o estímulo da produção de noradrenalina (neurotransmissor que permite a comunicação com as células nervosas) melhora sua capacidade mental.http://noticias.r7.com/saude/noticias/novo-tratamento-pode-melhorar-acapacidade-mental-de-portadores-de-down-20091119.html

Estudo americano questiona

Câncer de mama é a segunda maior causa de morte entre as mulheres nos Estados UnidosUm estudo médico americano divulgado na segunda-feira questiona o benefício da mamografia anual para detectar o câncer de mama em mulheres a partir dos 40 anos, com recomendações para exames a cada dois anos para mulheres a partir dos 50.
Em uma atualização das recomendações de 2002, a Força Tarefa de Serviço Preventivo dos EUA (USPSTF) afirma que "a decisão de iniciar exames de mamografia regulares a cada dois anos a partir dos 50 anos deve ser individual".
Depois de examinar dados de 600.830 pacientes que fizeram mamografias de rotina entre 2000 e 2005, a USPSTF concluiu que existe uma "evidência moderada de que o benefício real é pequeno para mulheres com idade entre 40 e 49 anos".
O estudo destaca ainda que a mamografia para câncer de mama no grupo 40-49 pode resultar em diagnósticos equivocados e cirurgia desnecessárias, ou ainda pode falhar na detecção de câncer no conjunto.
Em um estudo anterior, a USPSTF afirmara que em 10 a 20% das mulheres diagnosticadas com câncer de mama, os tumores não foram detectados pela mamografia.http://noticias.r7.com/saude/noticias/estudo-americano-questiona-beneficio-da-mamografia-anual-20091117.html

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

O que aconteceu antes do big-bang


por Victor Bianchin

Não existe uma teoria comprovada, e o mais provável é que ainda leve muito tempo para descobrirmos. Isso porque o próprio conceito do big- bang (“grande explosão”) ainda é polêmico. Ele estipula que o Universo surgiu de um ponto (ou “singularidade”) sem volume, mas com densidade e temperatura monstruosos, quase incalculáveis. Para completar, diz ainda que as leis da física conhecidas não se aplicariam no seu caso. Por causa disso, muitos cientistas duvidam da Teoria do Big-Bang e sugerem outros modelos para a formação do Universo. Entre os que acreditam que a grande explosão tenha existido, porém, a teoria M é uma das mais aceitas para explicar o que havia antes de tudo. :-P

NA PRÁTICA, A TEORIA É OUTRA
Veja como cada corrente teórica tenta explicar o Universo antes do big-bang

GRANDE ACIDENTE (1969)
Nosso Universo é composto de uma série de forças que se anulam. A energia resultante é zero. Se o Universo é um zero absoluto, nada é preciso para originá-lo! É o que dizem os acidentalistas: antes do Universo não havia tempo, espaço ou matéria. Por acidente, uma “flutuação” nessa espécie de vácuo originou o nosso Universo. Seu formulador foi o físico Edward P. Tryon, do Hunter College (EUA).

TEORIA M (1995)
Existem universos paralelos ao nosso. O big-bang teria sido resultado do choque entre dois deles: a energia da colisão teria gerado a matéria e a energia em nosso Universo. E mais: o big-bang pode ter sido apenas o último choque de uma série, sendo que os universos deverão se colidir de novo no futuro. Seus formuladores foram os adeptos da Teoria das Supercordas e professores da Universidade de Princeton (EUA),

GRAVIDADE QUÂNTICA EM LOOP (2007)
Existia antes um outro universo, que encolheu gradativamente até um minúsculo ponto, que então sofreu o big-bang e virou o Universo atual. E nós estamos fadados ao mesmo destino: nosso Universo irá crescer até certo tamanho, então começará a diminuir até que não possa mais encolher e vire um universo novo. Pesquisador: Martin Bojowald, da Universidade do Estado da Pensilvânia (EUA) e seguidores.

FLECHA DO TEMPO (2008)
Nosso Universo teria “pipocado” dentro de um universo mãe feito de um tipo de vácuo gigante. Na verdade, esta teoria tenta explicar por que o tempo só anda em uma direção: porque foi ordenado assim desde o começo. Fora de nosso Universo, porém, as leis da física relacionadas ao tempo poderiam ser diferentes. Foram os cientistas da Sociedade Astronômica Americana e do Instituto de Tecnologia da Califórnia (EUA) que bolaram essa teoria.

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Como se forma o tártaro nos dentes?

Tudo começa com uma mistura de proteínas e outros componentes da saliva que se depositam sobre a superfície do dente. Com o tempo, forma-se uma camada viscosa, chamada película adquirida, sobretudo na região de encontro do dente com a gengiva. Presentes naturalmente na boca, bactérias logo grudam nessa película. À medida que vão se alimentando dos restos de comida, essas bactérias se multiplicam, formando a placa bacteriana. Se o dente for bem escovado, a placa é removida e você nem precisa se preocupar com o passo seguinte. Porém, com 12 horas sem escovação, os ácidos gerados pelas bactérias já desgastam elementos do esmalte do dente, entre eles o fosfato. Esse fosfato reage com íons de cálcio presentes em alguns alimentos. Essa reação resulta em cristais de fosfato de cálcio, que vão colando sobre o dente, junto com outros minerais. Com o passar do tempo, esses minerais vão se acumulando uns sobre os outros e - voilà! - eis o tártaro, todo amarelão. Embora não seja nocivo por si só, o acúmulo excessivo do tartaro acaba pressionando e irritando a gengiva, que fica mais vulnerável a gengivites e outras doenças. A esta altura, o "pedregulho" do tártaro é uma estrutura tão rígida que tentar removê-lo na base do escova-escova é totalmente inútil. Aí, meu caro, a única solução é ir até o dentista para fazer uma raspagem da craca.

É possível transplantar um órgão mais de uma vez?

Teoricamente, é possível que um órgão já transplantado seja doado novamente, mas é muito raro acontecer. A primeira dificuldade é estatística: um órgão só serve para o transplante se for retirado de um doador monitorado no leito de morte até o diagnóstico de morte cerebral - o que rola em 1% dos óbitos. Isso ajuda a explicar por que a oferta anual de corações para transplante no Brasil, por exemplo, é de cerca de 200. Ou seja, para ser passado adiante mais de uma vez, o órgão precisaria "sobreviver" a duas mortes cerebrais. Para complicar ainda mais, o órgão precisaria estar em boas condições para o repeteco, o que raramente ocorre devido à rejeição que ele sofre no novo organismo. É por isso que há tão poucos casos de "retransplantes" registrados na literatura médica. Um dos mais recentes aconteceu na Alemanha, em 1995: o paciente recebeu um fígado novo, mas morreu de hemorragia no dia seguinte e passou o órgão para a frente, 12 horas depois. No Brasil, o que mais se aproximou de um "retransplante" foi, na verdade, um transplante em dominó que rolou no Recife, em 2003: uma pessoa que não podia andar por uma doença ligada ao fígado recebeu um transplante e doou o fígado dela a um paciente terminal, mais novo, que não desenvolveu a doença. :-%

- Como a gripe se espalha pelo mundo?

A diferença principal é que a gripe pode matar e o resfriado, no máximo, pode te deixar meio caidão. A sabedoria popular costuma dizer que a gripe é um estágio avançado do resfriado, mas isso é um tremendo engano. Gripe e resfriado são infecções distintas, causadas por tipos de vírus bem diferentes: a gripe é causada por um tipo específico de vírus (o influenza), enquanto o resfriado pode ser desencadeado por vários tipos de vírus. Os sintomas iniciais são bem parecidos - nariz entupido e dores no corpo, principalmente –, mas a gripe logo se diferencia: além de produzir dores mais intensas, gera náuseas, febre, congestionamento das vias respiratórias e comprometimento do sistema imunológico, o que pode abrir espaço para problemas mais graves, como a pneumonia. O resfriado, pelo contrário, não costuma ir além de dores leves, tosse, espirros e coriza no nariz. Muitas vezes, inclusive, resfriado é confundido com crise de rinite alérgica. "Ninguém perde uma festa ou um dia de trabalho por causa de um resfriado. Se você tiver que ficar de cama, é gripe!", diz o pneumologista Clystenes Soares, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Não há um exame que consiga detectar se você está gripado ou resfriado, mas, depois de 24 horas, os sintomas já deixam claro a gravidade do problema. Nos dois casos, repouso é uma ótima dica, tanto para evitar que a infecção fique mais forte, quanto para poupar seus colegas, já que tanto gripe quanto resfriado são transmitidos pelo ar e pelo contato.

sábado, 3 de outubro de 2009

Brasileiros pesquisam droga com potencial para tratar Aids e tumores

O G1 publica abaixo, com exclusividade, íntegra de reportagem da 2ª edição da revista “Unesp Ciência”. A publicação, mensal, foi lançada em setembro. Tem 48 páginas e tiragem de 25 mil exemplares. “Unesp Ciência” é uma iniciativa da Universidade Estadual Paulista que traz reportagens sobre os grandes temas da ciência mundial e nacional e sobre as pesquisas mais relevantes que estão sendo realizadas na instituição, em todas as áreas do conhecimento. Leia a íntegra da reportagem:
As multinacionais farmacêuticas costumam propagandear que o custo do desenvolvimento de um novo remédio é da ordem de US$ 800 milhões. Noves fora perdas com fracassos e todo o gasto com marketing colocados nessa conta (que muitos dizem ser, na verdade, a maior parte), ainda é um valor que torna o desenvolvimento de fármacos originais uma atividade praticamente possível apenas às multinacionais de países ricos. Ao menos essa é a noção que se costuma ter.

Uma história bem diferente está sendo contada por um grupo de cientistas brasileiros. De modo alternativo, sem apoio do governo ou da indústria, eles subverteram o modelo tradicional de pesquisa farmacológica e desenvolveram um composto 100% nacional, com potencial para tratar infecções virais (incluindo a aids), não-virais (tuberculose e malária) e tumores, a um custo estimado de US$ 10 milhões.

A diferença impressionante de valor é só o resultado mais prático de um longo processo de persistência, com erros, acertos, diversas portas na cara, desistências e retomadas que se estende desde a década de 1950, quando um médico de Birigui (noroeste de São Paulo) intrigado com fungos começou a testá-los na esperança de encontrar uma cura para o câncer.

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Por que a água só evapora e o leite transborda quando ferve?

Porque na água as bolhas de vapor sobem para a superfície e estouram sem encontrar nenhum impedimento no caminho. Já no leite há substâncias, como proteínas e gordura, que não permitem que as bolhas passem e estourem. Essas substâncias, que correspondem a 13% do volume do leite, deixam o líquido mais viscoso, o que torna a subida das bolhinhas de água bem mais difícil do que na água pura. E o fogo só piora essa situação. "O calor muda a forma das moléculas de algumas proteínas, que criam um tipo de malha. Isso ‘segura’ as bolhas de vapor, que não estouram e aumentam de tamanho, fazendo espuma", diz o químico de alimentos Marco Túlio, da Universidade Federal de Viçosa (MG). "Quando você mexe o leite, ajuda a desmanchar as bolhas e soltar o vapor. Assim ele não transborda." O calor também separa a água da gordura, que sobe para formar a camada intransponível de nata, que se aloja na superfície do leite. Se não for estourada, seu destino só pode ser um: subir junto com o "arrastão" de vapor e transbordar.


Erupção láctea

Componentes do leite barram a passagem de bolhinhas de água

Água

O calor faz as moléculas de água se agitar e sair do estado líquido para o gasoso. As moléculas de água gasosa são menos densas do que as moléculas líquidas e, por isso, sobem. Quando chegam à superfície da água, as bolhinhas estouram e liberam o vapor de água no ar

Leite

1. O leite é composto de várias substâncias, entre as quais gordura e proteínas, além de água. A estrutura molecular mais complexa impede que as bolhinhas de água circulem livremente como na água pura

2. Quando o leite é aquecido, o calor deforma as proteínas, criando uma trama que dificulta a passagem das bolhas de vapor. Já a gordura se acumula na superfície do leite, impedindo que as bolhas de vapor cheguem à superfície

3. Sem conseguir chegar à superfície e estourar, as bolhas crescem de tamanho e formam espuma. O volume da mistura aumenta à medida que mais vapor é produzido no fundo da panela. Se o calor não cessar, o leite não pára de subir e transborda

http://mundoestranho.abril.com.br/ciencia/pergunta_287724.shtml

O que é um buraco branco?

Do ponto de vista da astrofísica, um buraco branco é o oposto de um buraco negro. Mas isso só vale mesmo de forma conceitual, porque, na prática, não existe nenhuma comprovação da existência de buracos brancos no espaço. Eles nada mais são do que uma conseqüência hipotética da Teoria da Relatividade - aquela do Einstein mesmo. Complicado, né?! Vamos tentar, então, colocar a coisa de uma forma mais simples, para desespero dos astrofísicos. Você já deve ter ouvido que um buraco negro suga toda a matéria e a luz ao seu redor, fazendo com que elas simplesmente desapareçam. No passado, alguns astrofísicos acreditavam que essa matéria poderia entrar pelo buraco negro e aparecer em outro universo, através de um buraco branco. Ele seria, portanto, uma espécie de lado oposto do buraco negro: um lugar onde energia e matéria apareceriam espontaneamente. "Essa teoria parte do princípio de que existam outros universos, além do nosso. Só que até hoje nem a existência desses outros universos é comprovada. Muito menos a dos buracos brancos", diz o astrônomo Jacques Lepini, da USP. Em função da falta de comprovações da existência dos buracos brancos, esse assunto foi pouco a pouco sendo deixado para trás pelos astrofísicos, que preferiam queimar seus neurônios em temas mais paupáveis, embora, para nós, mortais, nenhum assunto astrofísico pareça muito paupável... Conclusão: além de não existir na prática, o buraco branco está sumindo em teoria.

http://mundoestranho.abril.com.br/ciencia/pergunta_287804.shtml

Qual é a diferença entre asteróide, cometa e meteoro?

COMETA

É uma grande bola de gelo - formada pela junção de vários gases - que vaga pelo espaço. O cometa é uma espécie de "sobra" do processo de formação dos grandes planetas gasosos do sistema solar, como Júpiter e Saturno. Este bloco gelado que você vê aqui é só uma minúscula parte de todo o cometa, é o seu núcleo sólido, que em geral tem uns 6 km de diâmetro

ASTERÓIDE

Enquanto o cometa é uma bola de gases congelados, o asteróide é uma grande pedra espacial. Também é uma "sobra" do sistema solar, mas uma sobra do processo de formação dos planetas rochosos, como Terra e Marte. Com formato irregular, a maioria dos asteróides tem cerca de 1 km de diâmetro - mas alguns podem chegar a centenas de quilômetros!

METEORÓIDE
É um asteróide pequeno. Não há um limite exato, mas a partir de 1 km de diâmetro as pedras espaciais costumam ser chamadas de asteróides. A maior parte dos meteoróides equivale a grãos de areia. Mas esses são quase imperceptíveis: toneladas se dirigem à atmosfera da Terra todos os dias. Já meteoróides com uns 4 m de diâmetro deixam sinais mais evidentes


Rastro gigante

Nuvem gasosa em volta do núcleo do cometa tem diâmetro 15 vezes maior que a Terra!

O núcleo sólido é uma parte insignificante do cometa. Ele é permanentemente envolvido por uma nuvem gasosa que chega a ter um diâmetro de 200 mil km, mais de 15 vezes o diâmetro da Terra! E isso sem contar a famosa cauda, um rastro de poeira e gases que surge quando o cometa se aproxima do Sol e pode atingir 100 milhões de km de extensão!


Terra à vista!

Quando entram na nossa atmosfera, pedras espaciais ganham outros nomes

METEORO
Um meteoróide que entra na atmosfera da Terra passa a ser chamado de meteoro. Com uma velocidade de 70 km/s, essas pedras queimam em contato com os gases do ar, formando um rastro de luz - as populares estrelas cadentes. A maioria dos meteoros são grãos de poeira que saíram de cometas

METEORITO
São os meteoros que não se desintegram totalmente no choque com a atmosfera. Portanto são pedras espaciais que de fato caem na superfície do planeta. O desgaste da passagem pelas várias camadas da atmosfera faz um meteoro de 4 m virar um meteorito com cerca de 1 m de diâmetro

http://mundoestranho.abril.com.br/ciencia/pergunta_287745.shtml

Por que o durex não gruda na própria superfície?

Primeiro, porque a cola não exerce grande atração sobre filmes plásticos (como é o caso do durex, que é feito de celofane). Segundo – e principal: a parte de cima do durex é recoberta por uma finíssima camada antiaderente. Quando o durex está enrolado, a camada colante (a parte de baixo) fica em contato com a película antiaderente. Por isso, não rola um grude. Essa é a explicação mais direta. Se a gente quiser detalhar um pouco mais a resposta, precisamos primeiro entender como é que o durex gruda em várias superfícies. Vamos lá: ele gruda porque as moléculas de sua camada colante formam pólos, como se fossem pequenos ímãs, que têm a capacidade de atrair outros materiais, como o papel. Mas nem todos os materiais são atraídos pelas colas: como a gente disse lá no início do texto, a maior parte dos plásticos, por exemplo, não aceita cola. Pela lógica, então, a cola não conseguiria grudar na fita de celofane, certo? Para driblar essa incompatibilidade, os fabricantes precisam acrescentar um ingrediente extra ao produto entre a camada adesiva e o celofane: uma película de polímero, substância que consegue atrair tanto a cola quanto o celofane. "É um processo industrial que torna um dos lados da fita grudento, ou seja, compatível com as moléculas da cola", afirma Henrique Toma, químico da USP. Confira abaixo como se organizam as quatro camadas que formam o durex.

Quarteto fantástico
Fita adesiva é "sanduíche" de quatro finíssimas camadas

ANTIADESIVO
Feita de teflon ou parafina, esta camada repele substâncias polares (que formam pequenos pólos que funcionam como ímãs) como a cola do durex


BASE
Também chamada de substrato, serve como suporte para as demais camadas. Geralmente, é feita de celofane ou algum filme plástico maleável e resistente


ADESIVO
Na maioria dos durex, esta parte grudenta leva resina e borracha natural, extraídas da natureza ou feitas em laboratório


ADITIVO
Feita de substâncias químicas capazes de atrair tanto a base de celofane quanto a película adesiva, é a camada que "puxa" a cola para o durex

http://mundoestranho.abril.com.br/ciencia/pergunta_287703.shtml

Onde está o cometa Halley?

O Halley é um cometa famoso que "visita a Terra" a cada 75 ou 76 anos, quando atinge o ponto mais próximo do Sol - o periélio. Sua última aparição foi em 1986. Por alguns dias, ele ficou (mais ou menos...) visível até mesmo a olho nu. Ao se afastar da Terra, o cometa seguiu em sua órbita elíptica.Segundo cálculos da Nasa, ele está hoje a 4,7 bilhões de km do Sol. Isso é quase 31 vezes a distância entre a Terra e nossa estrela mãe. E ele segue se afastando. Estima-se que o Halley irá atingir o ponto mais distante do Sol - o chamado afélio - no final de 2023. Nesse ano, o cometa estará a 5,3 bilhões de km do Sol, e, então, irá iniciar seu caminho de volta. Somente em 2061 é que deve acontecer a próxima "visita" do Halley - o ano em que ele atinge o periélio novamente. Ainda é cedo para cravar em qual época de 2061 ele estará mais perto da Terra. Mas a Nasa estima que será no mês de junho.

A velocidade do Halley não é constante. Segundo a Nasa, em 1910, ele passou aqui pela "vizinhança" a 70,6 km/s. Já em 1998, sua velocidade era de 63,3 km/s. A órbita do Halley é retrógrada: ele gira no sentido contrário ao dos planetas. Ela também é inclinada "para baixo", formando um ângulo de 18º com a órbita do Sol.

VER OU VER, EIS A QUESTÃO
O esperado cometa frustrou muita gente em 1986

1910
A visita do Halley no início do século 20 foi muito comentada porque era a primeira feita com a existência de tecnologias de gravação. O cometa foi fotografado pela primeira vez e ganhou "fama
mundial"

1986
Cercado de expectativas, o Halley ofereceu um espetáculo bem menor. Além da poluição luminosa, que prejudicou sua observação, a interação dele com a radiação solar deixou-o menos brilhante e visível que o esperado

2061
Em 2061, o Halley deverá se aproximar da Terra basicamente do mesmo jeito que na última visita. Ou seja, os problemas de 1986 - excesso de luzes e poluição das grandes cidades - podem se repetir e até mesmo se agravar até lá

http://mundoestranho.abril.com.br/ciencia/onde-esta-cometa-halley-467918.shtml

Como é produzido o etanol?

O etanol (ou álcool etílico) é produzido em usinas a partir de matérias-primas como cana-de-açúcar, milho ou beterraba. Ele é um biocombustível, ou seja, um combustível renovável, que não precisa de materiais de origem fóssil, como o petróleo. Em todo o mundo, os biocombustíveis sempre ficaram em segundo plano devido à facilidade de extração do petróleo e devido à sua abundância. O problema é que a queima de combustíveis fósseis contribui para o aquecimento global. E, como também já há sinais de escassez de petróleo, o etanol começou a ganhar mais atenção. Porém, nem todo biocombustível é uma alternativa tão limpa assim para o planeta. Por causa da complexidade de sua fabricação, o etanol pode, dependendo da matéria-prima, até gerar mais emissão de gases poluentes. Isso sem falar no risco de maiores desmatamentos para ampliar as plantações. Nesse ponto, o etanol brasileiro, feito da cana-de-açúcar, leva vantagem. Ele é mais produtivo que o extraído do milho, por exemplo, e provoca um impacto ambiental menor. Enquanto um hectare de milho rende 3 mil litros de etanol, a mesma área plantada com cana gera 7 500 litros! :-@

VERSÃO BRASILEIRAUsinas nacionais extraem dois tipos de álcool da cana-de-açúcar

1- A maior matéria-prima do etanol brasileiro é a cana-de-açúcar. Ela chega às usinas em caminhões e é descarregada em esteiras rolantes. A primeira etapa da produção é a lavagem da cana, que recebe um banho de água que retira terra, areia e outras impurezas

2- Após ser lavada, a cana é picada em pequenos pedaços para facilitar a moagem. Aqui ela passa também por baixo de um eletroímã, que se encarrega de retirar materiais ferrosos e outros componentes metálicos que possam danificar as máquinas

3- O passo seguinte é a moagem, em que a cana é esmagada por rolos trituradores. Após a moagem, 70% da cana vira caldo, no qual está o açúcar de onde se extrai o etanol. Os 30% restantes são de bagaço – que pode ser queimado e gerar energia para a usina

4- O caldo aqui ainda tem até 1% de impurezas sólidas, como areia, argila e pedacinhos de bagaço. Por isso ele é peneirado e segue para descansar em um tanque, onde, aos poucos, as impurezas se depositam no fundo – formando um lodo que serve como adubo

5- Quando bem limpo, o caldo passa a ser chamado de caldo clarificado. Ele é aquecido para ser esterilizado e ficar livre das últimas impurezas. Depois é levado para as dornas, grandes tanques onde é misturado com um fermento específico

6- O tal fermento tem microorganismos que se alimentam do açúcar do caldo, liberando em seguida gás carbônico e álcool. Essa etapa da fermentação dura de 4 a 12 horas, gerando um produto que se chama vinho fermentado

7- As reações químicas provocadas pelo fermento também liberam energia, o que esquenta o vinho fermentado. Ele, então, precisa ser resfriado com água corrente – que circula em volta dos tanques sem entrar em contato direto com o vinho

8- O vinho fermentado contém só 10% de álcool – o resto é basicamente água. Por isso, ele precisa ir para a destilação. Em diversos tanques, o vinho é aquecido até evaporar; depois é condensado e volta à forma líquida, mas com seus diversos componentes separados

9- Da destilação sai o álcool hidratado, líquido com 96% de álcool. É ele que será vendido nos postos. Parte dele, porém, ainda passa por um processo de desidratação, virando álcool anidro (mais de 99,5% de álcool), que é misturado à gasolina como aditivo

10- Os dois tipos de etanol produzidos, o hidratado e o anidro, são armazenados em tanques de grande volume. Lá, aguardam até serem retirados por caminhões-tanque, que levam o etanol para as distribuidoras comercializarem o produto com os postos

http://mundoestranho.abril.com.br/ciencia/pergunta_398747.shtml

O que são os aceleradores de partículas?

São equipamentos complexos usados para uma missão “bem simples”: investigar do que o mundo é feito. Eles ajudam os cientistas a descobrir quais são os ingredientes básicos na composição de todos os materiais que conhecemos.

O primeiro acelerador de partículas foi criado pelo físico britânico Ernest Rutherford em 1911. Ele usou uma fonte radioativa para lançar partículas alfa 1 contra uma fina camada de ouro 2 . Ao redor desse obstáculo, uma chapa de sulfeto de zinco servia como um detector 3 , capaz de revelar a trajetória das partículas que atravessavam os átomos de ouro. Entretanto, Rutheford percebeu que algumas partículas “ricocheteavam” ao esbarrar em componentes ainda menores dos átomos de ouro. Foi isso que levou à descoberta de que o átomo era subdividido em elétrons, prótons e nêutrons. Os aceleradores atuais usam o mesmo princípio. Com eles os cientistas já identificaram que prótons e nêutrons são subdivididos em quarks.

O desafio agora é provar a existência das partículas de Higgs, que, teoricamente, seriam os elementos fundamentais que compõem todas as coisas.

AUTÓDROMO DE PARTÍCULAS Veja como vai funcionar o maior acelerador do mundo, o LHC, um megatúnel em forma de anel

1- O Grande Prêmio das partículas começa nos injetores. Prótons de átomos de hidrogênio ganham velocidade ao percorrer quatro pequenos aceleradores, um em linha reta e três circulares. Quando atingem 19 mil km/s, são injetados no LHC – sigla em inglês para Grande Colisor de Hádrons (partículas feitas de quarks).

2- Em forma de anel, o LHC tem dois túneis subterrâneos, que funcionam como pistas de 27 km para a corrida dos prótons. Em cada túnel corre um feixe de prótons, em sentidos opostos. Os túneis são mantidos a vácuo, para que “retardatários” – como partículas de oxigênio ou nitrogênio do ar – não fiquem no caminho.

3- Ao longo dos túneis existem cavidades de radiofreqüência onde rola um campo eletromagnético bem forte. Como os prótons são partículas positivamente carregadas, eles recebem um empurrão extra cada vez que passam pelas cavidades. Isso acelera os prótons a uma velocidade final de 300 mil km/s!

4- Como se trata de um “circuito oval”, os prótons sofrem a ação da força centrífuga, que os joga na direção da parede. Para eles não “baterem no muro”, perdendo velocidade, o LHC conta com 1746 ímãs poderosos. Os imãs exercem uma força magnética perpendicular ao movimento dos prótons e os ajudam a fazer as curvas.

5- Em quatro pontos do LHC, as duas pistas viram uma só para forçar uma colisão entre os prótons. Os prótons que vêm de um lado batem nos que vêm na contramão e se despedaçam em partículas menores, como quarks e fótons. A energia liberada é tão grande que os cientistas também esperam ver a formação das partículas de Higgs.

6- Nos pontos de colisão há quatro detectores, dois deles gigantes – o Atlas e o CMS. As partículas de Higgs são instáveis e duram um milionésimo de bilionésimo de segundo, antes de virarem outras partículas. Como um filme fotográfico, as paredes dos detectores servem para registrar tudo o que se forma após as trombadas.

7- Os detectores identificam posição, energia, massa, velocidade e carga das partículas que surgem após as colisões. Como cada partícula tem características próprias, os detectores precisam ter diferentes camadas, cada uma delas com tecnologia específica para registrar um tipo de partícula.

8- Os sensores do LHC fornecerão dados 40 milhões de vezes por segundo! Toda essa informação será filtrada para aproveitar os dados de “só” cem colisões por segundo. Em um ano, serão armazenados 15 milhões de gigabytes em dados. Milhares de cientistas no mundo ajudarão a analisar tudo.

FICHA TÉCNICA DO LHC
PROFUNDIDADE De 50 a 175 m, o equivalente a um prédio de 38 andares, na parte mais funda.
ENERGIA CONSUMIDA 800 mil MWh por ano, o suficiente para abastecer uma cidade de 250 mil habitantes no mesmo período.
ÁREA OCUPADA 56,6 km2, ou 35 vezes o Parque do Ibirapuera, em São Paulo.
VELOCIDADE DAS PARTÍCULAS Um bilhão de km/h, 400 mil vezes mais rápido que um caça F-15 ou 99,99% da velocidade da luz.

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Como é feito o espelho?

Os fabricantes usam três camadas. A principal é uma superfície de metal superpolida, que reflete muito bem a luz e fica no meio do espelho. Por trás dela, existe uma camada escura, normalmente de tinta preta, que absorve a luz que vem de trás do espelho e impede que ela "vaze" pela camada refletora de metal. Na frente do metal fica uma camada de vidro, que dá solidez ao espelho e protege a película metálica contra riscos que distorçam a reflexão dos raios de luz. Um bom espelho reflete 90% dos raios de luz que incidem sobre ele. Por isso, o processo de fabricação é delicado. O passo inicial é a limpeza e o polimento do vidro. Feito isso, é hora de aplicar uma camada de prata, o metal mais usado nos espelhos atuais, junto com um produto químico que a faz aderir completamente ao vidro. A terceira etapa é pulverizar uma camada de tinta preta atrás da superfície de prata. Como esse metal é sensível ao ambiente, os fabricantes preferem usar tintas pretas impermeáveis - a umidade é um dos principais inimigos da prata. Depois, o artefato passa por uma estufa para secar a tinta. E o espelho já está pronto para você admirar sua beleza!

A exploração de minérios traz algum prejuízo ao planeta?

Pode trazer, sim, e, quando há estragos, eles geralmente são bastante graves. Além do terreno propriamente dito, a mineração pode afetar também a água, o ar, a flora e a fauna de toda uma região. O problema é que hoje não dá para viver sem os produtos extraídos por essa atividade, e tais matérias-primas existem apenas em lugares específicos do planeta. Mas há algumas saídas para diminuir os impactos provocados pela mineração. "Sempre é possível fazer uma lavra ambientalmente correta. Certamente há uma mudança na paisagem, mas existem custos em qualquer atividade", diz o professor Caetano Juliani, do Instituto de Geociências (IGC) da Universidade de São Paulo (USP). :-0


Extração fatal
Mineração sem controle pode secar rios e até mudar o clima da região explorada

RIO DAS PEDRAS
Explosões de minas a céu aberto podem lançar fragmentos e desestabilizar as margens dos rios. E o uso de dragas para mineração de areia e cascalho aumenta os sedimentos em suspensão na água. Tudo isso contribui para o assoreamento do rio, ou seja, a obstrução do seu fluxo por camadas de terra, pedras ou areia

FONTE DE PROBLEMAS
Em minerações subterrâneas pode ser necessário modificar o curso natural de um lençol freático para alcançar locais no subsolo onde está o minério. Com o desvio, rios que se alimentavam do lençol podem sofrer uma redução no volume de água

SERRA PELADA
Áreas de mineração podem ser enormes, chegando a milhares de quilômetros quadrados. Logo é muito comum haver árvores, ou até grandes florestas, em boa parte do terreno. Como nada pode ficar no caminho, não tem jeito de retirar o minério da jazida sem detonar toda a vegetação do local

NA MAIOR DRAGA
Dragas que exploram minérios no leito de rios geralmente sugam o metal precioso grudado em outras rochas. Para separá-los, são usados produtos químicos perigosos. Muitas vezes as sobras dessa reação escorrem de volta para o rio, alterando o pH da água e envenenando peixes

VISTA PERDIDA
A mineração não traz só prejuízos ecológicos. A abertura de cavas - buracos gigantescos onde trabalham escavadeiras - transforma uma floresta num terrenão descampado. Com esse impacto visual, qualquer potencial de ecoturismo que a região poderia ter vira, literalmente, pó

MEU MUNDO CAIU
As explosões, um dos recursos mais usados na mineração, causam violentas vibrações no solo. Isso pode provocar rachaduras nas casas de cidades próximas da jazida, além de tornar o terreno instável, o que aumenta o risco de deslizamentos

PINTOU UM CLIMA
As explosões e o trabalho frenético das escavadeiras podem fazer uma montanha cheia de minérios sumir do mapa. O desaparecimento de um morro todo abre espaço para alterações microclimáticas. Se ele barrava o avanço de frentes frias, por exemplo, sua ausência pode mudar a ocorrência de chuvas na vizinhança

TURMA DO BARULHO
Imagine como uma bomba precisa ser poderosa para destruir grandes blocos de rocha. Agora imagine o barulho que ela faz... Mesmo que não haja pessoas morando perto da mina, a enorme poluição sonora afugenta os animais da região, desequilibrando o ecossistema local

LEVANTOU POEIRA
Dependendo do explosivo utilizado nas minas, pode haver a liberação de gases tóxicos. Fora isso, grandes processos de mineração levantam uma enorme nuvem de poeira que pode invadir cidades próximas, provocando algo semelhante àquelas tempestades de areia dos desertos

Mina bem cuidada

Existem várias medidas que podem diminuir o impacto provocado pela mineração

PROTEÇÃO AOS RIOS
Uma das técnicas que estão sendo desenvolvidas é o uso de lonas de proteção nas margens dos rios. Assim, é possível reduzir a quantidade de fragmentos e de poeira lançados na direção dos cursos d’água durante as explosões

REFLORESTAMENTO
Com a valorização da idéia de desenvolvimento sustentável, as grandes mineradoras têm replantado árvores após terminar a exploração do local. Essa é uma das medidas que mais contribuem para assegurar a volta da vida à região ao final da mineração

EXPLOSÕES PRECISAS
Empresas que fornecem equipamentos para as mineradoras têm investido em explosivos melhores. Assim dá para prever com mais exatidão a área que será atingida, e controlar a intervenção na natureza para reduzir os danos

URBANIZAÇÃO
Caso não dê para reconstruir a paisagem original, quase sempre é possível fazer outra coisa no lugar. "Muitas áreas já foram incorporadas à malha urbana. Um exemplo é o Teatro Ópera de Arame, de Curitiba, uma antiga cava de brita", diz a professora Denise Bacci, do IGC da USP

http://mundoestranho.abril.com.br/ciencia/pergunta_287934.shtml

O que é mais eficiente para secar roupas: muito vento ou muito sol?

Por incrível que pareça, o vento é mais eficaz que o sol na secagem das roupas. Ele movimenta as partículas de ar, que se chocam com as moléculas de água do tecido, agilizando a sua evaporação. Já o calor do Sol provoca um processo semelhante a esse, só que mais lentamente. Para testar a teoria, coloque uma roupa molhada para secar ao sol dentro de uma caixa de vidro fechada e ponha a mesma roupa em um quarto escuro com bastante ventilação. Outro fator que influencia na secagem é a umidade do ar. Nos dias de ar seco, as moléculas de água que saem do tecido se agrupam com mais facilidade na atmosfera. O tipo de tecido também modifica essa equação: roupas de fibras mais porosas, como o linho, favorecem o escoamento da água, enquanto tecidos de fibras mais densas e fechadas, como a lã, dificultam a evaporação.

E o vento levou......A melhor sobre o sol! Entenda por que a ventania seca mais que o calor

SECAGEM PELO SOL
1. Ao estendermos a roupa molhada no varal, o calor do Sol fornece energia térmica para as moléculas de água começarem a se movimentar

2. Assim, algumas moléculas se desprendem do tecido lentamente e vão para a atmosfera em forma de vapor. Quando todas as moléculas se soltarem, a roupa estará seca

SECAGEM PELO VENTO
1. A energia para a movimentação das partículas não vem do calor, mas do deslocamento do ar com o vento, que é mais rápido que o calor

2. Neste processo, conhecido como convecção, a massa de ar agita e "empurra" as moléculas de água para fora do tecido, secando a roupa

http://mundoestranho.abril.com.br/ciencia/mais-eficiente-secar-roupas-muito-vento-ou-muito-sol-495875.shtml

Por que o fogo queima?

1. O fogo é resultado de uma reação química provocada por três ingredientes: oxigênio, combustível e calor. Quando eles se juntam, o oxigênio reage com o combustível, numa violenta oxidação*, chamada de combustão

2. O combustível é a substância que "queima" e pode ser sólido, líquido ou gasoso. Para reagir com o oxigênio, ele deve ser aquecido até uma temperatura mínima - cada material tem a sua. Para iniciar a combustão, a temperatura de ignição da madeira é de 230 ºC

3. A combustão libera energia em forma de calor e de luz - provocando a chama. O calor do fogo na madeira, por volta de 800 ºC, é o que alimenta e propaga a combustão. Combustíveis orgânicos como a madeira - com carbono na composição - geram fumaça ao queimar

4. A queima da madeira gera cinzas. À medida que o combustível é consumido, a chama e o calor diminuem até o fogo sumir. Para apagar qualquer fogo, é só afastar o oxigênio - abafando o fogo, por exemplo - eliminar o combustível ou diminuir a temperatura da reação

• Enferrujamento também é uma reação de oxidação, porém, bem mais lenta do que a combustão

* Na oxidação, os átomos do gás oxigênio (O2) se separam para se combinar com outros elementos químicos

http://mundoestranho.abril.com.br/ciencia/fogo-queima-495841.shtml

Quais foram os primeiros objetos lançados para fora da Terra?

O primeirão foi o satélite Sputnik 1, enviado ao espaço pelos soviéticos, em 1957.A façanha deu a largada para a corrida espacial entre União Soviética e Estados Unidos - as duas superpotências que dominavam o mundo na época. A partir daí, americanos e soviéticos investiram pesado para desenvolver tecnologias e preparar astronautas para mostrar ao mundo quem chegava mais longe - e primeiro - na exploração do espaço, que, até então, a humanidade só conhecia de vista. ;-)
O IMPÉRIO CONTRA-ATACA
Soviéticos largaram na frente, mas os americanos "voaram" atrás do prejuízo

APOLLO 8
Primeira nave tripulada a escapar da órbita da Terra. Depois disso, a Apollo 8 entrou em órbita lunar, girando dez vezes ao redor do satélite. Na noite do Natal de 1968, o trio de astronautas transmitiu, via TV, imagens da Terra vistas da Lua

GEMINIS 6 E 7
Essa ousada missão, de 1965, testou se o controle de voo das naves era preciso – ponto-chave para garantir manobras de pouso e decolagem numa missão lunar. Durante cinco horas, as Geminis orbitaram bem próximas, a até 30 cm uma da outra

VOSKHOD 2
Nessa missão de 1965, um apêndice inflável ligava o interior da nave com o espaço. Foi por esse túnel que o astronauta Alexey Leonov saiu para dar um rolé, sustentado por um cabo de 5,35 m - seu parceiro de voo, Pavel Belyayev, não teve o mesmo privilégio. A primeira caminhada espacial durou 12 minutos

VOSTOK 1
Foi a bordo desta nave que Yuri Gagarin, primeiro homem no espaço, revelou à humanidade que "a Terra é azul", em 1961. O astronauta levou 90 minutos para dar uma volta ao redor do globo e, além de curtir o visual inédito, teve um retorno radical, ejetando-se da nave e pousando de paraquedas

EXPLORER 1
Em 1958, von Braun colocou em órbita o primeiro satélite americano. Apesar dos quatro meses de atraso em relação ao lançamento do Sputnik 1, o Explorer 1 ajudou a detectar faixas de radiação, conhecidas como cinturão de Van Allen, onde ocorrem fenômenos como as auroras polares e tempestades magnéticas

SPUTNIK 1
Após 12 anos criando armas, Korolyov usou uma delas – o R-7, primeiro míssil intercontinental - para lançar ao espaço uma esfera metálica, com 58 cm de diâmetro, que emitia um bipe de rádio enquanto orbitava a Terra - o Sputnik 1

SPUTNIK 2

Um mês depois do lançamento do Sputnik 1, a cadela Laika pegou carona neste satélite para se tornar o primeiro ser vivo no espaço, ainda que por pouco tempo - ela morreu, de calor, após quatro dias de voo

FOGUETE V2

Para fazer um objeto ir para o espaço e se manter por lá, é preciso lançá-lo a uma altitude e velocidade que vençam a gravidade da Terra. A ideia só começou a parecer viável com a criação do V2, primeiro míssil balístico da história, desenvolvido pelos alemães na Segunda Guerra

GÊNIOS INDOMÁVEIS
Com o fim da Segunda Guerra, em 1945, Estados Unidos e União Soviética dividiram o controle do território alemão e do aparato de guerra dos derrotados nazistas. A fábrica dos V2 ficou com os soviéticos, sob comando de Sergei Korolyov. Os americanos levaram para casa o criador do V2, Wernher von Braun

CONTAGEM PROGRESSIVA
Desenvolvimento de foguetes impulsionou a exploração espacial
1923
O alemão Hermann Oberth publica O Foguete no Espaço Interplanetário

1924
Soviéticos fundam a Sociedade para Estudos das Viagens Interplanetárias

1958
Fundação da Nasa, a agência espacial americana

1959
A sonda soviética Luna 2 é o primeiro objeto feito pelo homem a se chocar com a superfície lunar. Luna 3 envia as primeiras fotografias da face oculta da Lua

1961
John Kennedy estabelece a meta de enviar um astronauta americano para a Lua até o fim da década

1963
A soviética Valentina Tereshkova é a primeira mulher a viajar no espaço, a bordo da Vostok 6

1965
Sonda americana Mariner 4 envia as primeiras fotografias da superfície de Marte

1966
Venera 3, sonda enviada a Vênus pelos soviéticos, é o primeiro objeto a atingir o solo de outro planeta

http://mundoestranho.abril.com.br/ciencia/quais-foram-primeiros-objetos-lancados-fora-terra-496416.shtml

É possível clonar um fóssil congelado?

É possível na teoria, mas, na prática, as ferramentas disponíveis atualmente ainda tornam o processo difícil. "O principal problema é encontrar um DNA preservado de um animal extinto", explica Lygia Pereira, professora do Departamento de Genética e Biologia Evolutiva da USP. A partir do momento em que o bicho morre, suas células já começam a se degradar. Depois de milhões de anos, então, imagine o estado em que as células se encontram, o que torna praticamente impossível encontrar um DNA perfeito de um animal pré-histórico. Com animais extintos mais recentemente, como o lobo-da-tasmânia, o trabalho é um pouco mais fácil. Vários zoológicos e laboratórios inclusive mantêm amostras de DNA desse animal para que em um futuro que não parece muito distante eles possam caminhar novamente.
A volta dos mortos-vivos
Dá para trazer os mamutes de volta ao mundo - só falta achar DNA intacto

1. O frio extremo aparentemente congela e conserva bem o corpo do bicho, mas por dentro não é bem assim. As baixíssimas temperaturas destroem as células. Junto com elas, vão para o beleléu os cromossomos, que contêm o material genético, o DNA, necessário para que se possa produzir um clone do animal

2a. Um jeito de obter o DNA seria sintetizá-lo em laboratório - mas é difícil, pois, até 2008, apenas 70% do genoma de mamutes foi decifrado. Outro seria modificar o DNA de um elefante, que seria meio caminho andado para virar DNA de mamute, mas ainda não se sabe exatamente onde essas mudanças deveriam ser feitas

2b. Mas, se, por sorte, uma única célula com a sequência de DNA intacta for encontrada em um fóssil, é possível retirar o seu núcleo, que contém os cromossomos, e colocá-lo em um óvulo sem núcleo de um parente, como o elefante. Assim, teríamos um óvulo fértil de mamute, que, com impulsos elétricos, pode tornar-se um embrião

3. O óvulo é implantado no útero da mamãe elefante, mas essa gestação tem riscos. Durante a gravidez, há muita troca de materiais entre mãe e feto. A quantidade de proteínas que um feto elefante receberia pode ser insuficiente ou exagerada para um feto mamute, por exemplo, o que pode causar um aborto ou o nascimento de um filhote com problemas



http://mundoestranho.abril.com.br/ciencia/possivel-clonar-fossil-congelado-495740.shtml

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Árvore sintética pode combater aquecimento

Um relatório britânico sobre mudanças climáticas pretende fabricar artificialmente o que sempre foi um dos maiores símbolos da natureza: as árvores. A ideia está entre três propostas sugeridas por pesquisadores do Instituto de Engenheiros Mecânicos contra o aquecimento global. As outras duas envolvem "fotobioreatores à base de algas" e telhados refletores em edifícios.
A vantagem, segundo a equipe, é que uma única árvore sintética deverá absorver dezenas de toneladas de dióxido de carbono da atmosfera, fazendo do invento milhares de vezes mais eficiente do que uma árvore tradicional. O plano dos cientistas é construir, dentro de 10 a 20 anos, uma "floresta" de 100.000 árvores artificiais - cada uma custando 15.000 libras (45.500 reais).
De acordo com o projeto, as árvores serão cobertas com materiais sintéticos capazes de absorver o CO2 através de um filtro. O carbono seria então estocado debaixo da terra em reservatórios de petróleo e gás natural esgotados. Para isso, os cientistas solicitaram ao governo britânico um investimento de 10 milhões de libras (30 milhões de reais) em análises de efetividade, riscos e custos de geoengenharia.
Os pesquisadores, liderados por Tim Fox, sugeriram ainda a instalação de "fotobioreatores à base de algas" nos prédios. A técnica consistiria em containeres transparentes abastecidos com algas que acabariam removendo o CO2 da atmosfera durante a fotossíntese. Uma terceira solução seria desviar os raios solares através de telhados refletores.http://veja.abril.com.br/noticia/ciencia-tecnologia/arvore-sintetica-pode-combater-aquecimento-494601.shtml

Cientistas descobrem anticorpos que podem ajudar a criar vacina contra a Aids

Uma equipe de cientistas americanos descobriu dois novos anticorpos poderosos que poderiam ajudar a criar uma vacina contra o vírus da Aids. Estudos a respeito dos avanços na área serão publicados na edição da revista americana Science desta sexta-feira.

Estes anticorpos chamados "bNAbs" têm capacidade ampliada de neutralização do HIV, considerado difícil de combater devido a suas rápidas e múltiplas mutações. O processo utilizado na pesquisa deverá revelar as fraquezas do vírus.
"Agora que identificamos estes dois anticorpos, temos condições de encontrar outros, o que deve acelerar os esforços da comunidade mundial para desenvolver uma vacina contra a Aids", destacou Wayne Koff, diretor de pesquisa e desenvolvimento da organização Iniciativa Mundial para uma Vacina contra a Aids (IAVI, na sigla em inglês).
PG9 e PG16, como foram batizadas as descobertas, apontam para uma parte do vírus da Aids que desempenha papel-chave para infectar as células humanas e não são sujeita a mudanças, o que explica seu forte poder de neutralização. Eles são produzidos por uma minoria de pessoas infectadas, de acordo com os pesquisadores.
Os cientistas trabalharam com mostras de sangue infectado de 1.800 voluntários em mais de 10 países, sete deles na África. O próximo passo é explorar a vulnerabilidade do HIV e testar novos enfoques para criar a vacina.http://veja.abril.com.br/noticia/saude/cientistas-descobrem-anticorpos-podem-ajudar-criar-vacina-aids-496480.shtml

Butantan descobre remédio para hipertensão no veneno de jararaca

http://http://www.abril.com.br/noticias/ciencia-saude/butantan-descobre-remedio-hipertensao-veneno-jararaca-519431.shtmlSão Paulo - Um peptídeo - forma mais "simples" das proteínas - encontrado no veneno da jararaca pode ser o responsável por um novo remédio para tratamento da hipertensão. É isso que afirma a farmacêutica e pesquisadora do Instituto Butantan, Claudiana Lameu. Os peptídeos que aumentam os efeitos da bradicinina (BPPs) poderiam atuar no sistema nervoso central, para reduzir a pressão arterial e a frequência cardíaca.Na verdade, os BPPs já são utilizados no tratamento de hipertensão há bastante tempo, por intermédio do medicamento Captopril. Contudo eles estão voltados para um outro foco, que é a diminuição de certas substâncias hipertensoras no organismo. A atuação do peptídeo descoberta pela pesquisadora é totalmente diferente. Os BPPs atuariam no aumento da sensibilidade dos barorreceptores, substâncias que mandam informações para o sistema nervoso central (SNC) para diminuir ou aumentar a pressão arterial e a frequência cardíaca.Segundo Claudiana, o medicamento a ser produzido deve ser destinado ao uso crônico, porque, mais importante que o efeito instantâneo dos BPPs, é o efeito depois de algumas horas. “Nós já temos resultados de que, com bomba de infusão, a substância consegue manter a pressão do hipertenso em níveis normais”, afirma. As informações são da Agência USP.

domingo, 16 de agosto de 2009

Por que não dá para quebrar um ovo na "vertical" com as mãos?

Por causa do ângulo fechado da curvatura do ovo nessa posição, que faz com que a resistência da casca anule a força aplicada para quebrá-lo. É que, ao aplicarmos determinada pressão com as mãos nas extremidades, ou polos, do ovo, a força acaba se distribuindo sobre toda a casca, sendo anulada por uma força contrária. "A intensidade da força que conseguimos aplicar com as mãos nos polos não é suficiente para romper a resistência da casca", diz o físico Luiz Nunes de Oliveira, professor do Instituto de Física de São Carlos, da Universidade de São Paulo (USP), em São Carlos (SP). O mesmo não ocorre quando você decide quebrar o pobre ovinho por uma de suas laterais (ou equador). "Nesse caso, como a compressão é perpendicular à casca, a parte pressionada pode ceder para dentro sem comprimir o restante da casca", diz Oliveira. O curioso é que, há séculos, esse mesmo princípio tem permitido que arquitetos e engenheiros ergam pontes, palácios e outras edificações cheias de arcos e abóbadas. Se você reparar bem, vai ver que essas estruturas possuem o formato convexo de um ovo – sua concha é, na verdade, uma abóbada fechada. O peso da estrutura que está sob a parte central de um arco de pedra, por exemplo, não é capaz de destruí-lo porque as forças se distribuem lateralmente, pressionando as pedras do lado. =>()<=


DURO DE QUEBRAR
Resistência da casca dificulta partir o ovinho "de pé"

1. Quando um ovo é apertado nas pontas, o polo pressionado empurra para baixo a parte da casca imediatamente abaixo dele

2. Isso faz com que essa parte debaixo reaja e empurre de volta a região polar da casca que sofreu o aperto

3. Essa força contrária anula o efeito da pressão exercida sobre o polo. Com isso, a casca fica impedida de se mover e, consequentemente, de se romper. Esse princípio é o mesmo aplicado na construção de arcos e abóbadas de várias edificações

4. Para que esse fenômeno ocorra, o ângulo do local pressionado precisa ser bem fechado. Caso contrário, a força é feita perpendicularmente à casca e ela acaba cedendoNem todos os ovos são regidos por essa lei da ''inquebrabilidade''. Ovos mais arredondados, comoos das tartarugas-marinhas, são mais facilmente quebrados, pois não ocorre a mesma distribuição de forças que rola com os ovinhos das galinhas.

sábado, 15 de agosto de 2009

Nova gripe

No mesmo comunicado, a Anvisa fez o alerta para que gestantes e crianças menores de 1 ano, medicadas com o antiviral Tamiflu, sejam monitoradas por seus médicos. A medida foi bem aceita pelos infectologistas. "Não existem trabalhos científicos que sustentem a segurança do uso do medicamento em crianças, principalmente as menores de 1 ano", afirma Baldacci.

A recomendação para as gestantes com suspeita da nova gripe, diz o pediatra, é procurar um médico imediatamente para ser monitorada. "O médico vai fazer um tratamento de sustentação e, caso ela piore, é administrada a medicação", explica.
O avanço nos casos da nova gripe tem causado preocupação e dúvidas. Até terça-feira (28), secretarias municipais e estaduais de Saúde haviam confirmado 56 casos de morte em decorrência da doença no país. Desse total, 19 ocorreram no Rio Grande do Sul, 27 em São Paulo, quatro no Paraná, cinco no Rio de Janeiro e uma na Paraíba.
O G1 encaminhou ao Ministério da Saúde uma relação de questões de internautas sobre a doença. Veja as respostas:

- Gostaria de saber quais as providências que podemos tomar para proteger nossos filhos na volta às aulas. Outros estudantes da mesma escola foram para a Argentina e Estados Unidos, na viagem de formatura. Não acredito que seja justo nós, pais de alunos que privaram seus filhos do passeio, tentando protegê-los de uma contaminação, termos que colocá-los já no primeiro dia de aula em contato com quem voltou dos lugares que têm registrado muitos casos. Os ministérios da Saúde e da Educação recomendam que os estudantes brasileiros com sintomas de gripe sigam orientações médicas e evitem retornar às atividades escolares até estarem completamente restabelecidos. A orientação tem como objetivo reforçar a prevenção contra a nova gripe, evitando o contágio. Professores e diretores de escolas também devem ficar atentos e orientar estudantes com sintomas a retornar às suas casas. Pais e responsáveis devem levar seus filhos aos postos de saúde ou ao consultório médico de confiança ao perceberem os primeiros sinais de uma gripe, que são febre repentina, tosse, coriza, dores musculares, nas articulações e dor de cabeça. - Disseram que a nova gripe pode ser transmitida para animais como cães e gatos. É verdade? Até o momento não houve relato de caso da presença do vírus em animais. - Gostaria de saber se o medicamento tamiflu já existia ou foi fabricado a partir da existência da nova gripe. O estoque de tratamentos disponíveis no Ministério da Saúde foi adquirido em 2005, época de uma possível epidemia de gripe aviária. O ministério tem medicamento suficiente para enfrentar a pandemia de influenza A (H1N1). O estoque é de 9 milhões de tratamentos em pó. Até o fim de julho, o ministério vai receber mais 150 mil tratamentos. O governo federal esclarece que o estoque de remédios está de acordo com as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS). - Estive com gripe durante dois dias, com espirros e tosse, mas sem febre, vômito, cansaço etc. Tratei esse mal-estar com chá caseiro e me sinto curado. Posso ter adquirido o vírus da gripe suína sem perceber? O vírus pode ficar incubado e se manifestar posteriormente? O principal sintoma da Influenza A (H1N1) é a febre. Se você não teve febre, provavelmente teve um resfriado. Os sintomas da gripe aparecem em até dez dias após a infecção. - No meu estado, fala-se sobre a gripe, mas não explicam o que devemos fazer, quais são os procedimentos e quem procurar. A maioria dos óbitos é relativa a pessoas com menos de 60 anos. Será que essa imunização aplicada nos idosos teria ajudado na prevenção do vírus? Por que está tão difícil achar a vacina? Se ela estiver mais fácil do que imaginamos, por que esperar dos estrangeiros? Até este momento, ainda não existe uma vacina. O processo de produção de uma vacina contra a gripe demora entre quatro e seis meses, pelo menos, e primeiro ela tem que ser testada em pessoas. Isso porque podem surgir efeitos colaterais inesperados. Ela pode não proteger adequadamente. Então, temos que ter segurança total de que a nova vacina vai proteger e não causar mais complicações. A expectativa é que, entre outubro e novembro, haja vacinas para serem usadas nos países do hemisfério norte, porque lá vai estar começando o inverno. O governo brasileiro está em contato com todos os laboratórios que estão trabalhando para ter uma vacina, já está perguntando o preço e ofertas de doses. O Instituto Butantan é responsável no Brasil por desenvolver as vacinas contra a gripe comum (sazonal) e estará à frente também do desenvolvimento da gripe contra a Influenza A (H1N1). A vacina a ser produzida no Brasil estará disponível no próximo ano. Além de desenvolver a vacina, o Ministério da Saúde avaliará, junto ao Butantan, a necessidade de comprar vacinas prontas de outros fabricantes. - Não seria melhor se todos usássemos máscaras para proteção contra a nova gripe? O protocolo para enfrentamento da influenza pandêmica em portos, aeroportos e fronteiras recomenda que viajantes que apresentem sinais e sintomas compatíveis com a definição de caso suspeito de doença respiratória aguda grave devem usar máscara cirúrgica desde o momento em que for identificada a suspeita da infecção até a chegada à unidade de referência. Caso não tenha sido possível isolar o viajante que apresenta sinais e sintomas da doença, os passageiros próximos a ele (duas fileiras anteriores, posteriores e as equivalentes laterais) devem receber máscara cirúrgica e utilizá-la durante todo o percurso. - Fiquei gripada há duas semanas e depois descobri que estou com pneumonia. Estou me tratando em casa, mas tenho medo de complicações em relação à nova gripe. A minha pergunta é se posso ter essa gripe e o que devo fazer para que o meu quadro de saúde não se agrave. Alguns cuidados básicos de higiene podem ser tomados para prevenir a doença, como lavar bem as mãos frequentemente com água e sabão, evitar tocar os olhos, boca e nariz após contato com superfícies, não compartilhar objetos de uso pessoal e cobrir a boca e o nariz com lenço descartável ao tossir ou espirrar. Se você tiver sintomas como febre repentina, tosse, dor de cabeça, dores musculares, dores nas articulações e coriza, procure um médico ou um serviço de saúde, como já se faz com a gripe comum. Qualquer pessoa que apresente sintomas de gripe deve procurar seu médico de confiança ou o serviço de saúde mais próximo, para receber o tratamento adequado. Nos casos de agravamento ou de pessoas que façam parte do grupo de risco, os pacientes serão encaminhados a um dos 68 hospitais de referência. - Os médicos dizem que o tamiflu deve ser tomado nas primeiras 48 horas do começo da gripe. Mas ele está sendo administrado somente nos casos mais graves. Quer dizer que no começo da nova gripe não se toma remédio e fica passando o vírus a todo mundo até o estado se agravar. Como se toma o remédio dentro do prazo certo se somente é receitado depois de 48 horas? Acredito que há uma incoerência. E mesmo se a pessoa tem suspeita de gripe, o exame conclusivo demora para ficar pronto. Onde fica o prazo de 48 horas para tomar o remédio? A utilização do medicamento fosfato de oseltamivir é indicada a pacientes com agravamento do estado de saúde nas primeiras 48 horas, desde o início dos sintomas, e as pessoas com maior risco de apresentar quadro clínico grave. Os demais terão os sintomas tratados de acordo com indicação médica. O objetivo é evitar o uso desnecessário e uma possível resistência ao medicamento, como já foi registrado no Reino Unido, Japão, Hong Kong e Canadá. É importante lembrar, também, que todas as pessoas que integram o grupo de risco para complicações de influenza precisam de avaliação e monitoramento clínico constante de seu médico, para indicação ou não de tratamento com o fosfato de oseltamivir [princípio ativo do tamiflu].

Síndrome de Reye é grave e pode matar, afirmam infectologistas

Faltam dados oficiais no país sobre o número de casos da Síndrome de Reye. No entanto, a doença que gerou um alerta da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) é conhecida pelos médicos brasileiros há mais de 40 anos e pode ser fatal. O órgão do governo federal ressaltou nesta semana a indicação para que pacientes com infecções virais - como as causadas pelos vírus influenza - evitem o uso de medicamentos com ácido acetilsalicílico. Remédios que contêm esse princípio ativo (presente, por exemplo, na aspirina) são as maiores causas da síndrome em crianças com quadro gripal.
O alerta da Anvisa é direcionado especificamente às crianças e adolescentes, população mais exposta ao problema. Os especialistas ressaltam que a doença não tem relação apenas com os casos da nova gripe mas com todas as infecções virais.

"É importante dizer que não tem nada a ver com o uso do Tamiflu", explica o pediatra Evandro Rafael Baldacci, do Instituto da Criança, em São Paulo. "A relação da síndrome com uso do ácido acetilsalicílico em crianças com vírus como o da varicela (catapora) e o influenza se conhece desde 1968."

De alguma forma ainda desconhecida pelos médicos, a susbstância, quando entra no organismo de uma criança infectada, pode causar a alteração do nível de gordura arterial e resultar na falência das funções renais e hepáticas. O resultado costuma ser o estado de coma. "A doença era mais comum quando o ácido acetilsalicílico era amplamente indicado, mas ainda hoje a frequência com que ela acontece não é desprezível", afirma o pediatra.
Segundo o infectologista Caio Rosenthal, do Hospital das Clínicas (HC), a orientação da Anvisa vem em boa hora, pois os casos de gripe se multiplicam nesta época do ano. "É uma doença grave, pode ser letal e o diagnóstico não é simples de ser feito", afirma. "É um agravo sistêmico para o qual não existe um exame específico que o aponte."

Segundo o infectologista André Lomar, do Hospital Albert Einstein, a preocupação da agência é coerente com a epidemia da nova gripe. "O melhor nesse período é usar medicamentos com parecetamol", explica.

De acordo com dados da National Reye’s Syndrome Foundation (NRSF), entidade americana que luta para divulgar a doença nos EUA, a taxa de letalidade da síndrome pode chegar a 50% dos casos.Em sua pagina de Internet a entidade mantém orientações para casos suspeitos da nova gripe.

Pesquisa do Instituto Butantan usa saliva de carrapato-estrela contra câncer

Da saliva do carrapato-estrela (Amblyomma cajennense), a ciência conhece apenas os efeitos nocivos. A febre maculosa, doença muitas vezes fatal, é transmitida pela picada do aracnídeo. Da mesma substância, porém, podem sair novos medicamentos contra o câncer, além de anticoagulantes. Há seis anos, pesquisadores do Instituto Butantan, em São Paulo, trabalham no desenvolvimento de uma droga que possa ser utilizada com as duas finalidades. O prognóstico é animador.
A pesquisa – ainda não publicada – foi um dos destaques no 22º Congresso Internacional da Sociedade de Trombose e Hemostasia, realizado em Boston (EUA), em julho. “Imaginávamos que a saliva do carrapato tivesse algum componente que inibe a coagulação, pois, como hematófago, precisa manter o sangue fluindo para se alimentar”, explica a farmacêutica Ana Marisa Chudzinski-Tavassi, coordenadora do estudo.
Partindo dessa suspeita, a pesquisadora analisou a sequência de genes da glândula salivar do carrapato, responsável pela produção de uma proteína anticoagulante. Os resultados foram comparados à ação de anticoagulantes conhecidos como TFPI (presentes na saliva humana). A conclusão foi que a proteína presente na saliva poderia ser produzida em laboratório. Um pedaço do DNA analisado foi introduzido em bactérias Escherichia coli que passaram a secretar a mesma proteína. “Elegemos esse clone e produzimos a proteína recombinante”, explica Ana Marisa.

O resultado do estudo transformou-se em um pedido de patente, depositado em 2004, no Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI). No entanto, em pouco tempo, Ana Marisa descobriu que a pesquisa renderia mais do que um futuro anticoagulante.
Fatal para tumores, inofensivo para células normais -
Testando a proteína em células de vaso sanguíneo para medir seu nível de toxicidade, descobriu-se que a substância é segura para células saudáveis, mas fatal para células tumorais. O experimento foi então extendido a camundongos que tiveram melanomas (câncer de pele) induzidos, e o resultado surpreendeu os pesquisadores.
Tratados durante 42 dias com a proteína, os tumores dos camundongos apresentaram reversão completa. “Testamos em culturas de células tumorais e a surpresa foi positiva, pois a proteína tem atividade altamente citotóxica para elas e não para células normais”, explica Ana Marisa.

Algumas das explicações que os cientistas buscam agora são como funciona a ação pró-coagulante de alguns tipos de tumores – como o melanoma e o de pâncreas – e a inibição de mecanismos de divisão celular. “Essa relação é um grande achado, pois quando você retira sangue desses tumores pode ver ele coagular ainda na seringa”, diz a pesquisadora do Butantan.
Interesse da indústria x burocracia -
O estudo segue em fase pré-clinica, ou seja, ainda passará por mais testes antes de ser aprovado para experimento em humanos, mas já despertou o interesse da indústria farmacêutica. Os laboratórios BioLab, Aché e União Química formaram um consórcio para a produção de futuros medicamentos que podem surgir a partir da descoberta.
Ana Marisa, no entanto, não demonstra otimismo. Segundo ela, o entrave burocrático para transformar a pesquisa de base em um produto desistimula os cientistas e impede que novos medicamentos cheguem ao mercado. “O Instituto Butantan não tem autonomia para assinar patentes e o processo burocrático é longo”, afirma. “Por outro lado, a indústria questiona por que investir em algo que não tem segurança jurídica.”

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

ATRAÇÃO IRRESISTÍVEL

Parece um caso de amor. As águas não resistem à atração gravitacional que a Lua exerce sobre a Terra.
No ponto da Terra que estiver mais próximo da Lua, a água irá se concentrar, subindo de nível. Quando esse mesmo ponto do planeta se afasta da Lua, as águas descem. Esse fenômeno de subida e descida periódicas da água é chamado de maré.
Porém, como em todo caso de amor que se preze, as coisas não são tão simples assim.Formando um triângulo amoroso, entra em cena o Sol.
A força que a Lua e o Sol exercem sobre a Terra depende da distância entre os astros, mas ainda assim a Lua exerce um efeito muito maior. O que acontece? Bem, a água não quer saber de fidelidade. Eleva-se, então, nos dois extremos da Terra: naquele voltado para a Lua e também no lado oposto.
Atraída por tantos pretendentes, a água vai se movimentar de acordo com a movimentação dessas forças. Quem mora perto da praia pode acompanhar as variações no mar: maré cheia; seis horas depois, maré baixa; seis horas depois, maré cheia; seis horas depois...
Às vezes, a maré alta é mais alta que o normal. Isso acontece quando a Terra, o Sol e a Lua estão mais ou menos alinhados e as forças gravitacionais da Lua e do Sol atuam juntas sobre a Terra. Quando o Sol e a Lua formam um ângulo de 90 graus com a Terra, há uma espécie de competição entre as forças, então as marés baixas se tornam ainda mais baixas.

O LADO ESCONDIDO DA LUA

A Lua gira em torno da Terra e também dela mesma.
Mas mesmo com toda essa movimentação existe uma parte da Lua - mais ou menos 41% de sua superfície - que nunca está voltada para a Terra.
Durante séculos as pessoas imaginavam como seria esse outro lado. A curiosidade só foi satisfeita em 1959, quando uma nave espacial russa conseguiu finalmente fotografar o "lado escuro da Lua".

LUA CHEIA E QUARTO MINGUANTE

LUA CHEIA

Nessa fase, vemos num círculo toda a face da Lua que está iluminada pelo Sol.
Como a Lua Cheia nasce aproximadamente às 18 horas e se põe no dia seguinte às 6 da manhã, podemos ver a Lua durante toda a noite.

QUARTO MINGUANTE
Como na fase Quarto Crescente, vemos metade da face iluminada da Lua.
Só que agora as formas da Lua vistas em cada hemisfério se invertem: no Hemisfério Sul ela surge em forma de D; no Hemisfério Norte, em forma de C. Mas o formato dessas "letras" não é fixo, assim como na fase crescente

LUA QUARTO CRESCENTE

Daqui da Terra podemos ver metade da região da Lua que está refletindo a luz do Sol.
Nessa fase, a forma da Lua vista da Terra é diferente nos dois hemisférios. No Hemisfério Norte, a Lua parece com a letra D. No Hemisfério Sul, é o inverso, tem a forma da letra C. É claro que isso é apenas uma forma de identificar a Lua nessa fase. Existem também situações comuns em que ela não se parece com a letra C aqui no hemisfério Sul.

LUA NOVA

É quando a face da Lua iluminada pelo Sol não pode ser vista da Terra. Como a Lua está na mesma direção que o Sol, ela nasce e se põe junto com ele.

SATÉLITE DE FASES

A Lua é o único satélite natural da Terra. Quatro vezes menor do que nosso planeta, ela também é iluminada pelo sol, não tem luz própria. Ao longo do ciclo lunar, a Lua vai adquirindo formas diferentes para nós que a observamos daqui da Terra. Mas na verdade sua forma não muda. O que muda é o quanto podemos ver da face da Lua que está sendo iluminada pelo Sol.
A Lua demora cerca de 27 dias para dar a volta ao redor da Terra e de seu próprio eixo. Por isso, é sempre o mesmo lado que fica de frente para o nosso planeta, chamado de lado visível. A outra parte, conhecida como lado oculto, alimentou lendas sobre monstros fabulosos.
É o único lugar do espaço em que o homem já pisou. Doze astronautas já aterrissaram por lá, desfazendo o mistério: cheia de crateras, poeira e pedras, sem atmosfera nem água, a Lua não abriga nenhuma forma de vida.
O ciclo lunar tem quatro fases principais: Lua Nova, Lua Quarto Crescente, Lua Cheia e Lua Quarto Minguante.

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Por que trememos depois de um grande susto?

Por causa da grande descarga de adrenalina no organismo. Sempre que há uma situação de estresse ou de emergência, essa substância é liberada pela glândula supra-renal, localizada - como diz o nome - acima dos rins. Quando ocorre essa descarga, receptores presentes nos tecidos do corpo humano - chamados adrenérgicos - enviam grande quantidade de sinais para o cérebro, preparando o organismo para enfrentar a situação ameaçadora. Como essa descarga adrenérgica costuma ocorrer em situações de perigo, o cérebro estimula o sistema nervoso periférico, enviando sinais para ajudarem o corpo a reagir. No caso de um susto, as reações possíveis são a fuga ou o enfrentamento - por meio de uma luta, por exemplo. As pupilas dilatam, para a pessoa enxergar melhor, os batimentos cardíacos aceleram e a pressão arterial aumenta - assim, os músculos recebem mais oxigênio e maior irrigação sangüínea para uma atividade física intensa e rápida.
"Normalmente apresentamos ligeiros tremores provocados por semicontrações nos músculos, que nos conferem equilíbrio", afirma o neurologista Luiz A. de Andrade, da Escola Paulista de Medicina. "Mas o aumento no fluxo de informações para o cérebro interfere nesse equilíbrio, provocando tremores exagerados.

Por que sentimos enjôo em alto-mar?

Porque o balanço das ondas confunde o labirinto, como é chamado o sistema de cavidades no interior do ouvido que cuida do nosso equilíbrio. Ele é uma das várias funções do sistema autônomo (responsável pelos movimentos involuntários do corpo) que atuam quando andamos, corremos ou precisamos nos equilibrar sobre superfícies irregulares. Outra delas é a visão, ligada ao sistema nervoso central, que ajuda a avaliar distâncias e posições, resultando nos movimentos dos tendões, das articulações e dos músculos, para nos manter em pé. Voltando ao labirinto, o movimento da embarcação faz com que sua posição varie de forma seguida e desordenada. Essa variação causa um desequilíbrio que leva o sistema autônomo a interferir diretamente no sistema digestivo. "Sendo assim, a digestão diminui, fazendo o estômago ficar pesado e se distender com a comida.
Isso causa o enjôo, que tenta esvaziar o conteúdo estomacal para obter alívio", afirma o otorrinolaringologista Sung Ho Joo, do Hospital Albert Einstein. Outro sintoma é a vertigem, causada não só pelo movimento do labirinto, mas também pela variação visual. "Para melhorar, pode-se olhar para o horizonte, pois se a visão registrar um ponto estável, o sistema nervoso central receberá essa informação, diminuindo os sintomas"

Por que a febre aumenta ao anoitecer?

Não há provas de que isso realmente ocorra. Acontece que, com ou sem febre, a temperatura do corpo oscila naturalmente e, no final da tarde, costuma-se perceber um aumento nessa temperatura - mas a ciência ainda não descobriu por quê. "Uma hipótese é de que as contrações musculares exercidas durante o dia mantenham nosso corpo mais quente, atingindo temperatura mais alta ao entardecer. Já o estado de relaxamento muscular em que acordamos de manhã teria efeito contrário", afirma o clínico geral Zyun Masuda, de São Paulo. Se a pessoa estiver com febre, outro fator pode ajudar a aumentá-la. "Existe a possibilidade de que isso se deva a uma baixa natural na ação do cortisona. Esse hormônio é liberado nas primeiras horas da madrugada e nos ajuda a permanecer ativos durante o dia. Mas, com o passar do tempo, o organismo vai ficando mais lento e, com isso, a febre pode subir", diz outro clínico geral, Arnaldo Litchenstein, do Hospital das Clínicas de São Paulo.
Além disso, quando chega a noite, os estímulos do dia-a-dia diminuem, abrindo espaço para a pessoa sentir com mais intensidade não só o calor da febre, como os outros sintomas que podem acompanhá-la, como dores e mal-estar. "Existem, sim, doenças específicas que causam febre intensa ao anoitecer, como a tuberculose, mas ainda não temos uma explicação para isso. Já uma inflamação causa febre alta o dia inteiro",

ANIMAIS TAMBÉM SOFREM DE ESTRESSE

Não é apenas o ser humano que pode sofrer de estresse. Essa palavra, tão comumente usada nos dias atuais, não é nenhuma novidade no mundo animal.
A introdução de um novo animal na casa pode ser um fator estressante para outro que já viva no ambiente, independente da espécie. A reação pode ser comportamental, com sinais que vão da agressividade à apatia, ou fisiológicos, com vômitos, diarréa ou perda de apetite.

A morte do dono é uma situação extremamente estressante. Muitos animais se recusam a comer por vários dias e perdem o interesse por tudo que os cercam. Há casos em que o animal chega a adoecer e até mesmo morrer, logo após a morte de seu dono. Notamos que esses animais não demonstram reação positiva ao tratamento, nos dando a impressão de total desinteresse por viver.
O transporte é uma das grandes causas de estresse em peixes, aves e répteis, podendo levar à morte muitos animais. Transportar um animal de uma dessas espécies requer cuidados especiais e condições que minimizem o estresse como: temperatura certa e caixas de contenção apropriadas.

Mudanças ambientais também causam estresse nos animais. Nas espécies mais sensíveis como répteis, peixes e aves, alterações bruscas na temperatura, mudança na alimentação ou local onde o animal viva, são fatores estressantes.
Em cães e gatos, a ausência do dono, diminuição do tempo ou frequência dos passeios, mudança de um empregado da casa, obras ou reformas ou situações em que o dono passa menos horas com o animal, podem causar estresse.
Na maioria dos casos, retirando-se a causa do estresse, o animal volta à sua vida normal. O estresse não é uma "doença" nos animais, mas um estado bastante comum. Ele pode sim gerar queda de resistência no organismo e levar a uma doença.

O estresse não pode servir de diagnóstico antes de eliminarmos todas as outras prováveis causas que levem a mudanças no comportamento e fisiologia. Nem todo o animal que está "diferente", está estressado. Ele pode estar doente...

A Importância da Ciência Para a Nação

O objetivo principal da ciência é buscar conhecer o mundo e as leis que o regem, por este motivo ela está presente em todas as civilizações, porém em maior ou menor grau de desenvolvimento. Pôr que? Porque a educação varia muito de um país para o outro . Mas, o que a educação de uma nação tem a ver com seu desenvolvimento na ciência? A educação é a responsável em despertar o interesse de um indivíduo para resolver todos os problemas da sociedade em que vive . Portanto, se tudo em um país estiver centralizado em sua educação, ele terá um desenvolvimento social, político, econômico e tecnológico muito bom. Um exemplo que confirma isto, são os países desenvolvidos, pois eles investem muito em educação, e devido a isto, a maioria das descobertas científicas, são de suas responsabilidades. O Japão provou ser a educação importantíssima para seu desenvolvimento, pois após a Segunda Guerra Mundial, quando sua estrutura econômica e social estava destruída, em quarenta anos ele se reergueu e hoje é uma grande potência. Isto não ocorreu somente por que os Estados Unidos lhe emprestou dinheiro, pois se fosse devido a isto, o Brasil seria uma das nações mais desenvolvidas no mundo, mas sim, devido ao lugar que este dinheiro foi aplicado, que foi na educação.
Para que a educação em uma nação seja de alto nível, é necessário que ela tenha "prática", para atingir seus objetivos. Vamos explicar de uma maneira mais simples: suponha que você está em um curso de natação e tenha apenas aulas teóricas, aprendendo quais os movimentos que se deve fazer, exercícios, etc... . Você aprendeu alguma coisa? Sem dúvida você aprendeu muito, porém o principal objetivo de um curso de natação, que é aprender a nadar, você não aprendeu. E assim também é com a ciência, não existe ciência sem práticá – la.
Dependendo como a humanidade utiliza o desenvolvimento descoberto pelos cientistas, a ciência pode ajudar os povos, como pode destruílos, por exemplo, as armas nucleares, se o homem não souber utilizá-la para seu bem, o mundo inteiro pode ser destruído . Mas, devemos nos lembrar que a ciência tem muita "coisa boa" e que com a tecnologia que ela nos proporciona, podemos fazer coisas que até à alguns anos atrás pareciam impossíveis. Devemos nos lembrar, que todo este desenvolvimento mantém uma característica da ciência, que é a de não abandonar o conhecimento do passado, ou seja, toda tecnologia que temos hoje foi desenvolvida com base em princípios descobertos no passado. Deste modo, os cientistas estão sempre aprimorando e descobrindo novas tecnologias, que causarão grandes influências na sociedade, podendo modifica-la dramaticamente. A televisão é um exemplo disto, percebe-se que antes da década de setenta, a sociedade, de um modo geral, tinha idéias morais, intelectuais e políticas, totalmente diferentes da sociedade que temos hoje .Por causa disto, os cientistas devem ter consciência de suas responsabilidades perante o mundo, lembrando que ele e sua posteridade também podem sofrer os impactos que a ciência produz.
A ciência está nas mãos de pessoas que possuem educação e desejo de mudar o mundo em que vivem, pessoas que têm a capacidade de ler, escrever, fazer contas e que utilizam a lógica de pensamento.
Um dos cientistas que mais deixou descobertas tecnológicas para a sociedade atual, foi Leonardo Da Vince, que além de pintor era um grande inventor, criando projetos de helicópteros, tanques de guerra, asa delta, instrumentos musicais, salva vidas, etc... . Quando ele viveu em Milão, construiu um sistema de abastecimento de água e esgoto, estudou perspectiva, ótica e anatomia.
Um dos ramos principais da ciência que é responsável por todo o desenvolvimento tecnológico deste o começo do mundo, é a física. Foi através da física que hoje temos carros, aviões, helicópteros, telescópio, satélites, ônibus espacial, televisão, rádio, armas , bombas, trens e muitas outras coisas, e é através da mesma que hoje estamos melhorando essas descobertas, pois já temos metrôs que flutuam devido ao magnetismo, temos aviões muito mais rápidos e confortáveis. Devemos lembrar que é devido a física que descobrimos os movimentos da Terra e assim estabelecemos um sistema de horas para dividir nosso tempo, e é através dela que podemos estudar outros planetas, galáxias e estrelas.

A contribuição da Física para o desenvolvimento das nações do mundo


Quando observamos a História, percebemos que a física sempre esteve presente, talvez de modos diferentes, mas, a partir do momento em que o homem começou a observar a natureza que o envolvia e procurou entendê-la, a física se desenvolveu grandemente. Um dos primeiros homens que começou a compreender isto, e contribuiu muito para sua sociedade e o mundo, foi Arquimedes . Ele estudou , descobriu e formalizou as leis da mecânica, tendo inventado o sistema de roldanas, a alavanca e muitas outras máquinas. Querendo demonstrar o poder da alavanca, ele disse: "Dêem-me um outro lugar onde eu possa colocar-me, e uma alavanca de tamanho adequado, e eu deslocarei a terra". Foi baseado no princípio da alavanca que ele também criou a catapulta, a qual ajudou muito seu povo em resistir à invasão dos romanos. Além disso, ele descobriu os princípios da hidrostática, no qual formulou o que é conhecido como princípio de Arquimedes, que dizia que "todo corpo mergulhado num fluído, recebe um impulso de baixo para cima igual ao peso do volume do fluído deslocado", explicando o por que os corpos mais densos afundam na água e os menos densos flutuam.
Também existiu outros gregos , como Heron ,o qual propôs os princípios da pneumática, Ptolomeu, que foi o responsável pelos estudos da óptica geométrica. E foi devido a todo este desenvolvimento que a Grécia se tornou uma potência de sua época, porém devemos lembrar que foi esta mesma ciência que causou sua queda.
Durante o renascimento, pouco desenvolvimento ocorreu nas ciências, porém um grande nome da renascença, foi Galileu Galilei, que foi um dos primeiros cientistas a levar a experimentação as suas conclusões. Ele estabeleceu a lei da queda dos corpos, afirmando que "quando um corpo cai livremente, sua aceleração é constante, e é a mesma para todos os corpos, leves ou pesados , pequenos ou grandes". A história diz que ele provou isto deixando cair livremente dois corpos diferentes da torre de Pisa. Na astronomia, ele foi o primeiro homem a observar o céu com um telescópio, concluindo que todos os outros astros são constituídos por substâncias iguais à do nosso planeta. Ele era grande defensor do sistema heliocêntrico, proposto por Copérnico, segundo o qual dizia que os planetas, inclusive a Terra, giram em torno do sol.
Porém, foi no século dezessete, que a física se impôs e desenvolveu-se grandemente com os estudos de Isaac Newton. Suas principais contribuições estão no campo da matemática e no campo da ciência natural, com desenvolvimento e sistematização da mecânica, a criação da teoria da gravitação universal, o estudo e o estabelecimento de leis a respeito da refração luminosa e a natureza corpuscular da luz.
Entretanto, foi no século dezenove que a ciência se desenvolveu numa velocidade nunca antes visto, pois as experiências se firmaram, surgiram grandes cientistas e o uso tecnológico começou a desenvolver-se muito rápido. A industria começou a se espalhar pelo mundo e máquinas começaram a substituir os homens. Foi o desenvolvimento desse século que começou a determinar quais eram os países mais desenvolvidos.
No século vinte, a rapidez do desenvolvimento da ciência, está evidente. Existem um número bem maior de cientistas, os meios de comunicação estão em todo o mundo, a sofisticação está tomando conta da tecnologia e percebe-se que a ciência controla um grande mercado financeiro, gerando grande capital para as nações que a tem em desenvolvimento. E para que uma nação se desenvolva, é necessário ter ciência, e para ter ciência, deve ter uma educação capaz de proporcionar pessoas bem intelectuais e que querem melhorar o mundo em que vivem, pois todos os cientistas citados nesta obra, tiveram uma educação muito "forte". E os cientistas atuais estão preocupados em como os países estão investindo em sua educação, pois só assim a ciência poderá se desenvolver.