sábado, 4 de julho de 2009

Como se formou a areia da praia?

Os grãos que a gente usa para brincar de "milanesa" nascem do desmanche das rochas de alguma serra próxima. É o mesmo processo que forma a areia dos rios, dunas, lagos e lagoas - e que costuma demorar milhões de anos, do desgaste de uma rocha à carona do vento ou da água dos rios até as praias. A origem geográfica da areia pode estar numa cadeia montanhosa a poucos metros ou a muitos quilômetros da praia. É o tipo de rocha dessa montanha que determina o tipo de areia em que você deita e rola no verão. "Por exemplo, aquela areia branca e fina, comum nas praias do Brasil, é composta principalmente de quartzo, mineral que vem do granito, um dos tipos de rocha mais abundantes na serra do Mar, que margeia o litoral do país", afirma o geólogo Paulo Gianinni, da USP. O que pouca gente sabe é que, depois de figurar na paisagem praiana por milhões de anos, os grãos de areia também morrem. Tudo acontece ali na praia mesmo: empilhado pelo peso enorme das novas camadas de areia que continuamente chegam à costa, o grão desce a centenas de metros de profundidade e volta a ser pedra, formando o assoalho oceânico.

De pedra ao pó
Desgaste das rochas é o primeiro passo na formação dos grãos
1. O processo de formação da areia começa com a ação do vento, da chuva, de raízes e de microorganismos sobre uma pedra, que os geólogos costumam chamar de "rocha mãe". Em um intervalo de milhões de anos, esses agentes lixam a pedra, decompondo-a em partículas minúsculas
2. Esses "restos" de pedra caem ao redor da rocha mãe, misturando-se à vegetação. O material que vai compor a areia já está lá, mas, enquanto não mudar de endereço, ele é simplesmente um tipo de solo
3. A formação da areia segue com o transporte de solo para longe da rocha mãe. Sob a ação do vento, da gravidade e das enxurradas, essa mistura - chamada agora de sedimento - desce a ladeira montanhosa rumo a um rio
4. Pela ação da água do rio, o sedimento é "peneirado" entre argila, areia e cascalho. A argila é tão leve que fica em suspensão na água. O cascalho, maior, fica no fundo e nem chega à praia. A areia, sim, tem o tamanho ideal para ser carregada pela correnteza
5. Dependendo do caminho e da resistência do mineral de origem, os grãos podem sofrer um "amadurecimento" e chegarem menores e mais arredondados à praia. É lá que eles vão passar os próximos milhões de anos da sua vida
6. Na costa, a areia muda de lugar por causa do movimento das marés. E o mar e os rios também trazem outros ingredientes para a mistura, como conchas, algas e outros restos de animais que dão a fórmula final da areia
De grão em grão
Origem da rocha determina cor da areia

AREIA NEGRA
TAMANHO DO GRÃO - 0,25 a 0,5 mm de diâmetro
COMPONENTE PRINCIPAL - Mica
Grãos angulosos (cheios de saliências pontiagudas e irregulares) como estes são típicos de praias de areia escura. Além de enegrecer a areia, a mica sinaliza que o local de origem da areia é uma montanha bem próxima da praia

AREIA BRANCA
TAMANHO DO GRÃO - 1 a 2 mm de diâmetro
COMPONENTE PRINCIPAL - Quartzo
Este é o tipo de areia presente em boa parte do litoral brasileiro. O fato de o grão ser arrendondado e composto de quartzo (um "subproduto" da mica) mostra que a rocha que deu a origem à areia fica relativamente distante, pois o grão já sofreu bastante desgaste

AREIA MESCLADA
TAMANHO DO GRÃO - 0,12 a 0,25 mm de diâmetro
COMPONENTE PRINCIPAL - Silício
A principal fonte mineral desta areia são os grãos irregulares e esbranquiçados de silício. Mas ela também possui muitos fragmentos de corais e algas vermelhas, que podem dar uma coloração mais forte à mistura

Qual é o material mais duro que existe?

Na natureza, o material mais duro é o diamante. Para arrancar uma lasca dele é preciso aplicar uma pressão de 442 gigapascais, o equivalente a 4,5 milhões de atmosferas! Em 2005, no entanto, cientistas de uma universidade na Alemanha conseguiram sintetizar um material ainda mais duro, uma espécie de diamante artificial, que resiste a uma pressão de 492 gigapascais. Para chegar a esse material, eles comprimiram átomos de carbono a 2,2 mil graus Celsius e a uma pressão de mais de 200 mil atmosferas. Os diamantes sintéticos obtidos tinham a forma de bastões com no máximo 1 milésimo de centímetro - menores que uma bactéria. "Esse processo ainda é caro, mas, se o material provar sua utilidade, a tecnologia pode se desenvolver para que ele fique mais barato", diz a física Maria Cristina dos Santos, da USP, especialista em estrutura de materiais. Pedras preciosas duras como os diamantes têm aplicações importantes na indústria. Além de servirem como lâmina para cortar outros materiais resistentes, elas são usadas para proteger a parte magnética dos discos rígidos de computadores. Uma camada de milésimos de milímetro de diamante é suficiente para proteger o hardware de qualquer dano que possa prejudicar seu funcionamento

Por que os corpos celestes pegam fogo quando entram na atmosfera?

Por dois motivos: o atrito com os gases que compõem a atmosfera e a combustão que acontece quando a concentração de oxigênio aumenta. Esses fenômenos fazem da atmosfera um verdadeiro escudo contra corpos que entram em rota de colisão com o planeta, protegendo-o de invasores meteóricos. "Eles começam a ser destruídos assim que entram nas camadas mais altas da atmosfera, mas a 100 quilômetros de altitude é que eles pegam fogo mesmo", diz Roberto Barbosa, engenheiro do Comando-Geral de Tecnologia Aeroespacial da Força Aérea Brasileira. Mas, se essa camada gasosa é tão impenetrável, como as naves que mandamos para o espaço conseguem voltar sãs e salvas? Elas também se desintegrariam, não fosse uma cuidadosa estratégia de reentrada, nome dado à fase da missão em que elas cruzam a atmosfera de volta ao planeta. Desde a Segunda Guerra Mundial existem estudos para que os mísseis driblassem o escudo atmosférico. A "corrida espacial" desenvolveu ainda mais esses conhecimentos até que, em 1960, a missão soviética Sputnik 5 foi a primeira a conseguir mandar uma nave para o espaço e trazê-la de volta sem fritar a tripulação - no caso, duas cadelas. Em 1961, Yuri Gagarin foi o primeiro homem a ir ao espaço - e voltar! Mas a reentrada ainda preocupa os astronautas: em 2003, o ônibus espacial Columbia explodiu justamente nessa etapa.


Penetração dolorosa
Na chegada à atmosfera, corpos celestes enfrentam escudo gasoso
1. Quando um corpo celeste se aproxima da Terra, a milhares de quilômetros por hora, ele entra em contato com as moléculas de gases que compõem a atmosfera. Isso cria uma força de atrito que "freia" o invasor e gera um calor na casa de milhares de graus Celsius! O objeto vira brasa e começa a se desintegrar
Altitude - a partir de 100 km
2. Conforme diminui a altitude, a concentração de oxigênio aumenta e começa a combustão do corpo celeste, que costuma ser feito de materiais inflamáveis, como o carbono. O objeto pega fogo, até que se desintegra totalmente. Sabe as estrelas cadentes? São justamente esses corpos pegando fogo e depois apagando
Altitude - entre 50 e 85 km


Chapa quente
Naves espaciais têm estratégias para se proteger dessa queimação
Mudança de rota
Uma nave em órbita a 800 quilômetros de altitude, como um ônibus espacial, gira ao redor do planeta a cerca de 26 mil km/h. Na hora da reentrada, ela freia para mudar sua trajetória em cerca de 3º em relação à órbita e cair devagar. O ângulo é de vida ou morte: se for maior que 3º, a nave cai em alta velocidade e pega fogo
Altitude - Entre 250 e 800 km
Nave de atitude
Uma reentrada segura também depende da atitude, posição e ângulo da nave em relação à Terra. As espaçonaves cônicas entram com a ponta para a frente, e o ônibus espacial vem de barriga, para aumentar a força de atrito que diminui a velocidade. Se a nave for esférica, a atitude não tem importância
Sem frescura
Mesmo com a velocidade menor, as naves espaciais ficam com a superfície muuuito quente. Para evitar que os astronautas derretam lá dentro, várias tecnologias são usadas. O ônibus espacial, por exemplo, usa revestimento térmico especial, feito de cerâmica, capaz de agüentar os 1 650 ºC na sua parte de baixo
À espera da janela
A previsão do tempo é fundamental para quem volta do espaço. O serviço de meteorologia determina as janelas de reentrada, momentos em que as condições climáticas são ideais para voltar à Terra. Qualquer chuva, ventania ou tempestade elétrica na ionosfera podem causar imprevistos fatais para a missão
Altitude - Qualquer lugar entre 20 e 250 km
Bate e volta
Mas nem sempre a reentrada dá certo. Dependendo da velocidade, do formato e da atitude com que um corpo entra na atmosfera, ele pode ricochetear de volta, igualzinho a uma pedra chata atirada no lago. Isso acontece porque a atmosfera, como a água, é um fluido - a diferença é que ela é gasosa, em vez de líquida

Qual é o elemento químico mais perigoso?

A periculosidade dos elementos químicos depende de vários fatores. "Alguns elementos podem ter uma toxicidade alta e oferecer um risco baixo em função das condições da exposição", diz Elizabeth Nascimento, toxicologista da USP. É o caso do plutônio, considerado pelo Guinness o elemento mais perigoso por poder ser usado em bombas atômicas. Mas ele é raríssimo na natureza - é pouco provável que você o encontre por aí. Outros critérios que influenciam o grau de perigo são dose, concentração, solubilidade, tamanho, forma de contato, tempo e freqüência da exposição e até mesmo a sensibilidade de cada pessoa à substância. :-*
Maus elementos
Na tabela periódica, até elementos aparentemente inofensivos podem se tornar uma ameaça

AGENTES DUPLOS
Sódio, potássio, cálcio e magnésio são essenciais para o corpo, mas uma só gota de potássio na corrente sanguínea mata em segundos. Ele acaba com a diferença de carga elétrica que existe entre as partes interna e externa das células, fundamental para a transmissão dos impulsos nervosos. Isso impede a contração muscular e o coração pára de bater

HEAVY METAL
O grupo dos metais tem venenos como o arsênio e elementos que intoxicam por acumulação. Nosso corpo não consegue excretar sais de mercúrio, cádmio, cromo, manganês e chumbo que ingerimos pela água ou pela respiração. Aí, eles vão se acumulando e podem causar distúrbios neurológicos, respiratórios, renais e até matar

ONDAS FATAIS
Na turma do fundão da tabela, muitos elementos dos grupos de lantanídeos e actinídeos são radioativos: seu núcleo emite ondas de energia que atravessam nossa pele e atrapalham o funcionamento das células, causando câncer. Nesse grupo se encontram vilões famosos, como o urânio das usinas nucleares e o plutônio das bombas atômicas

GÊNIOS DO MAL
O grupo dos halogênios inclui flúor e cloro, que, diluídos a menos de 1% na pasta de dentes e na água, nos protegem de bactérias. Mas algumas baforadas de ar com cloro a 0,1% são fatais. No pulmão, os elementos desse grupo reagem com água e formam ácidos fortes, que corroem tudo. O gás mostarda, usado na Primeira Guerra Mundial, era puro gás cloro

Por que o fruto do coqueiro tem agua?


Porque no coqueiro ocorre um endosperma líquido.
As plantas sempre produzem pela união do gameta (célula sexual) feminino com o masculino. No caso do coqueiro o que ocorre é uma dupla fecundação. Um gameta masculino se une à célula ovo, oosfera, dando origem ao embrião. Outros dois gametas femininos se unem dentro do próprio fruto e a eles se junta outro gameta masculino. Esse casamento dará origem ao endosperma, o tecido nutritivo que envolve o embrião. "O tipo de endosperma do coco-da-baía é peculiar porque suas células originais, quando começam a se multiplicar, dividem apenas o seu núcleo, ao contrário de outros tipo que dividem a célula inteira. Esses núcleos que ficam soltos formam um endosperma líquido. À medida que o fruto vai amadurecendo, passa a ocorrer também a divisão do citoplasma - o líquido que recheia todas as células - com formação da parede celular das células periféricas, dando origem à polpa", explica a agrônoma Maria Emília M. Estelita, da Universidade de São Paulo. " A função da água de coco é nutrir o embrião durante seu desenvolvimento e a germinação da semente." Por isso sua composição é extremamente rica: minerais (ferro, fósforo, cálcio), vitamina C, complexo B, homônios, proteínas, lipídios e açúcar.

quinta-feira, 2 de julho de 2009

O que aconteceu antes do big-bang?

Não existe uma teoria comprovada, e o mais provável é que ainda leve muito tempo para descobrirmos. Isso porque o próprio conceito do big- bang (“grande explosão”) ainda é polêmico. Ele estipula que o Universo surgiu de um ponto (ou “singularidade”) sem volume, mas com densidade e temperatura monstruosos, quase incalculáveis. Para completar, diz ainda que as leis da física conhecidas não se aplicariam no seu caso. Por causa disso, muitos cientistas duvidam da Teoria do Big-Bang e sugerem outros modelos para a formação do Universo. Entre os que acreditam que a grande explosão tenha existido, porém, a teoria M é uma das mais aceitas para explicar o que havia antes de tudo. :-P NA PRÁTICA, A TEORIA É OUTRAVeja como cada corrente teórica tenta explicar o Universo antes do big-bangGRANDE ACIDENTE (1969)Nosso Universo é composto de uma série de forças que se anulam. A energia resultante é zero. Se o Universo é um zero absoluto, nada é preciso para originá-lo! É o que dizem os acidentalistas: antes do Universo não havia tempo, espaço ou matéria. Por acidente, uma “flutuação” nessa espécie de vácuo originou o nosso Universo. Seu formulador foi o físico Edward P. Tryon, do Hunter College (EUA).TEORIA M (1995)Existem universos paralelos ao nosso. O big-bang teria sido resultado do choque entre dois deles: a energia da colisão teria gerado a matéria e a energia em nosso Universo. E mais: o big-bang pode ter sido apenas o último choque de uma série, sendo que os universos deverão se colidir de novo no futuro. Seus formuladores foram os adeptos da Teoria das Supercordas e professores da Universidade de Princeton (EUA),GRAVIDADE QUÂNTICA EM LOOP (2007)Existia antes um outro universo, que encolheu gradativamente até um minúsculo ponto, que então sofreu o big-bang e virou o Universo atual. E nós estamos fadados ao mesmo destino: nosso Universo irá crescer até certo tamanho, então começará a diminuir até que não possa mais encolher e vire um universo novo. Pesquisador: Martin Bojowald, da Universidade do Estado da Pensilvânia (EUA) e seguidores.FLECHA DO TEMPO (2008)Nosso Universo teria “pipocado” dentro de um universo mãe feito de um tipo de vácuo gigante. Na verdade, esta teoria tenta explicar por que o tempo só anda em uma direção: porque foi ordenado assim desde o começo. Fora de nosso Universo, porém, as leis da física relacionadas ao tempo poderiam ser diferentes. Foram os cientistas da Sociedade Astronômica Americana e do Instituto de Tecnologia da Califórnia (EUA) que bolaram essa teoria.

link:http://mundoestranho.abril.com.br/ciencia/pergunta_419356.shtml

Por que o sabão em pó é azul e a espuma branca?

Porque uma coisa não tem nada a ver com a outra: a cor do sabão é determinada pelo corante usado; já a cor da espuma é resultado da refração da luz nas suas bolhas. Vamos começar com o sabão em pó. Ele na verdade pode ser de qualquer cor, mas os fabricantes costumam escolher o corante azul por uma questão de tradição. É que antigamente as donas-de-casa usavam um produto chamado anil, de cor azulada, para realçar o branco das roupas. Esse tempo já passou, mas a associação “azul-limpeza” foi mantida mesmo nos produtos mais modernos. Independentemente do corante escolhido, a cor da espuma será sempre branca por uma questão do mundo da física, relacionada à refração da luz, como a gente explica nas linhas abaixo. : - ) ORA, BOLHAS! Moléculas do sabão prendem películas superfinas de águaQuando o sabão em pó é despejado na água, o corante começa a se diluir por causa do grande volume do líquido. Logo, quando as bolhas passam a surgir, o corante que dá cor ao sabão quase não é mais visível.As bolhas surgem devido a uma característica da molécula do sabão. Ela tem uma “cabeça”, atraída pela água, e uma “cauda”, atraída pelo ar. Por isso, no estado natural, ela fica “confortável” na superfície da água.Ao remexer a água, adicionamos ar, e as moléculas de sabão se reorganizam. Elas se alinham ao redor de camadas de água cercadas por ar. Essa camada presa entre as moléculas do sabão é a película fina que forma uma bolha.ARCO-ÍRIS ESPUMANTE Bolhas refletem tantas cores que vemos só a soma delasA espuma nada mais é do que a soma de muitas bolhas produzidas pela mistura de sabão, ar e água. E cada bolha age como um prisma, dividindo o raio “transparente” da luz do ambiente em raios com as cores do arco-íris.Cada refração ricocheteia em outras bolhas, como num jogo de espelhos. Como todos esses raios chegam aos nossos olhos ao mesmo tempo, o que vemos ao olhar uma espuma é o branco, que é a soma de todas as cores.

link:http://mundoestranho.abril.com.br/ciencia/pergunta_425063.shtml

Quanto tempo vão durar as pegadas do homem na Lua?

Em teoria, elas durariam milhões de anos, pois, como não há atmosfera na Lua, por lá não ocorre erosão, seja pelo vento, seja pela chuva. Acontece que, justamente por não ter atmosfera, a Lua é constantemente bombardeada por meteoritos. Esses meteoritos, por sua vez, podem levantar um monte de poeira no choque com o astro, provocar tremores na crosta, ou mesmo cair em cima das pegadas, o que, obviamente, as desfiguraria. No entanto, não temos como saber se isso já ocorreu ou não, já que nenhuma missão retornou ao lugar onde, em 20 de julho de 1969, os astronautas americanos Neil Armstrong e Edwin Aldrin deixaram a marca de suas pisadas. Outro possível "apagador" das pegadas seria a erosão provocada por ventos solares – mas isso somente em uma escala de tempo extremamente longa e difícil de prever. Ou seja, qualquer tentativa de cálculo seria unicamente na base do "chutômetro". Ah, e detalhe: as marcas de que estamos falando são aquelas deixadas longe do módulo de pouso do foguete. As que estão – ou estavam – próximas provavelmente foram apagadas pelo jato de propulsão da nave com que os astronautas retornaram à Terra. ((:-))

link:http://mundoestranho.abril.com.br/ciencia/pergunta_412629.shtml